Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



domingo, 26 de junho de 2011

Significados


Certas coisas eu penso do meu jeito:

Procrastinação: Para mentirosos é o nome dado ao ato de deixar para amanhã oque você poderia ter feito hoje. Para pessoas sinceras procrastinar é sinônimo de não fazer.

Miojo: A pior comida do mundo quando não é você que vai cozinhar após um longo dia de trabalho,mas é a melhor comida do mundo quando é você que vai cozinhar após um longo dia de trabalho.

Dizer a verdade: Sinônimo de “jogar na cara tudo que minha mente insana pensou em um momento de raiva infantil”

Solidão: Estado em que nos encontramos quando somos nossa pior e melhor companhia.

Humilde: Nome politicamente correto para podre.

Ignorancia: Algo que parece benéfico aos olhos de quem não a possui.

Pra Caralho: O maior superlativo da língua portuguesa, sendo superior a expressões como gigantesco,imenso ou infinito. Por exemplo, dizer que o universo é infinito não da a mesma sensação de tamanho do que dizer que o universo é grande pra caralho.

Espertão: Nome dado a todo ser humano que não tem a minima ideia de suas limitações físicas e/ou mentais assim como nenhum respeito a normas, leis e bom senso. Tentando a todo custo, e da maneira mais idiota possível, quebrar essas imposições óbvias. Resultando em acidentes ou cenas vexatórias.

Mãe: O único ser da face da terra que sabe a hora em que você nasceu, seu tipo sanguíneo, qual a sua primeira palavra, onde ficam todas as suas pintas, mas esquece de te buscar na escola.

Fudeu: Expressão clássica utilizada segundos após constatar a morte iminente.

Prazo de validade: Data após a qual você tem que avaliar a aparência e o cheiro de um alimento, se não encontrar nada nojento ou fedorento coma rápido, mastigue pouco e conte com a sorte.

Hora do Rush: Faixa de horário do dia em que todas as pessoas estarão loucas para ir para um mesmo lugar. Facilmente evitada se você acordar meia hora antes, meia hora depois ou for andando.

Pijama: Roupa utilizada por quem não tem preguiça de se trocar antes de dormir.

Mensagem de voz: Maneira pratica de se deixar uma mensagem que jamais será ouvida.

Deus: Figura ignorada quando tudo esta bem e a primeira a ser lembrada quando a vaca foi pro brejo.

Pecado: Nome católico para exagero.

Irmão: Criaturas que, não contentes em ter pais, material genético, ambiente familiar e outras coisas em comum com você, ainda se acham no direito de usufruir de tudo que encontrarem nos teus pertences.

Ócio: A dádiva de não ter nada para se fazer e não se importar em procurar.

Vagabundo: Pessoa que tornou do ócio a sua principal atividade.

Blog: Uma ferramenta que possibilita tornar publico aquilo que ninguém queria saber.


sábado, 25 de junho de 2011

Silicone


Não é de hoje que se diz que tamanho é documento, mas oque me surpreende é ouvir isso da boca da mulherada. Até pouco tempo atras (pouco mesmo pois eu sou novo) só se ouvi essa frase da boca de homem babaca que queria convencer alguém de que tinha um pau grande. E coitados dos japoneses que até hoje sofrem com as piadas! Eu mesmo sempre achei essa fixação com tamanho uma característica estranha na humanidade. Construir piramides, arco do triunfo, coliseu, torre Eiffel, world trade center, torre de babel! Nunca entendi por que fazer coisas tão grandes, perigosas, completamente desnecessárias e absurdas. Ou pleo menos não tinha entendido até a silicone entrar na moda. Eu nasci em 87 quando os estudos sobre os riscos do silicone estavam em alta, e alguns peitos de ricaças também. Mas naquela época não era comum ver silicone desfilando na rua, na teve ou na internet. Lembro-me que lá no inicio da minha adolescência ainda existiam atrizes porno com seio natural!
Mas o silicone foi chegando e ganhando espaço. Alias foi forçando um espaço, já que veio com a única utilidade de esticar o peito da mulherada. E do nada, sem um acordo prévio ou votação, alguém falou e todo mundo concordou que o bonito era ser grande! E a mania idiota que eu achava que só afetava homens inseguros de pau pequeno e figuras históricas megalomaníacas começou a afetar as mulheres. Elas começaram a acreditar que tamanho é documento.
E a demanda foi tanta que o preço até baixou, lei da oferta e procura. Não estamos longe do dia que silicone vai vender mais que arroz! Mas espero que não chegue a tanto. Primeiro por que isso seria a prova final da futilidade da existência humana, depois por que eu espero não ver o dia em que alguém vai deixar de comer por causa de um mero detalhe estético. Ah! Vieram falar que isso já existe e tem até nome! Anorexia. É... dias tristes estão raiando e eu já não sei o que temer.
As mulheres estão se mutilando em nome da beleza, e com esses esforço estão acabando com oque há de mais belo. A mulher! Pois mulher não é feita de borracha, nem de gel, nem só de osso. Não tem nariz padronizado, boca modelo 2011 ou dente de porcelana chinesa (com direito a desenho de dragão ou flor de lótus). Não. Não é essa a mulher que eu tanto venerei nesse meus poucos anos de vida.
Mulheres, minhas deusas que enfeitam o mundo, acordem! Tamanho não é documento. Lembro-me que muitas de vocês falavam isso a anos atras, mas hoje já nem falam. Apenas balançam bundas siliconadas contra o vidro da minha TV. Mas ainda há tempo para mudar. Pensem bem! Oque há de belo em um silicone? Um cirurgia sangrenta que rasgará os teus seios e colocará dentro uma prótese de gel com mil riscos. Tudo para te dar uma aparência completamente artificial. Você não terá seios maiores! Terá almofadas com mamilos! Uma coisa dura demais para ser um seio, com um formato nada natural para um seio e com complicações e cuidados que não são os que você desprenderia para um seio. Tudo isso para ficar bonita? Me desculpe, você não ficou bonita.
Apenas se rebaixou ao nível de uma boneca inflável. Pode ser sexualmente atraente, e não vou negar que muitos caras irão sonhar com uma espanhola ao olhar seus peitos. Mas não passa disso e isso não é beleza. A beleza não é um padrão corporal. Nunca foi. Monalisa seria o pior quadro do mundo se beleza fosse o padrão que tentam vender. Mas não é, ela é bela!
E pasme, não botou silicone, nem tingiu o cabelo de loiro e muito menos fez lipo pra tirar as gordurinhas. Mulheres sua beleza nasce da graça, da sensualidade natural de vocês. Encantem com um olhar, valorizem o gesto, brinquem com nossas fantasias e nos neguem os carinhos quando, afoitos, vamos correr para teus braços. Sejam as mulheres que tanto amo, e não sombras vulgares do que poderia ser a luminosa existência feminina.
Tamanho não é documento! Seio grande não é seio bonito. Existem muitos tamanhos de seios e cada um pode ou não ser belo. Existem os pequenos e delicados, com finos bicos sempre firmes, sempre sensíveis e corados. Os médios, daqueles que “enchem a mão”, consistentes, que valorizam um decote discreto. E é claro que também há beleza no grande e natural, as vezes um pouco caído devido a todo seu tamanho, mas sempre macio e pronto para te envolver. Todos eles pulsando e ficando rígidos ao passo que os beijamos e acariciamos. A beleza do natural não pode ser imitada.
Não se ensina a excitação a um pedaço de borracha! Nada há de superar o prazer do natural doseio que reage aos estímulos sem ter os limites do artificial. Não importa o quanto o homem tente, jamais chegará próximo de imitar a perfeição que é a mulher.
E vocês mulheres, não se rebaixem. Façam como fizeram muitas vezes no passado, lutem contra as imposições machistas do mundo. Não acreditem nessa de tamanho é documento. E se lembrem que se tamanho fosse mesmo documento, cirurgia de aumento de pênis teria se popularizado antes da cirurgia mamaria! Cabe a você escolher se vai ser só mais um exagero inútil e desnecessário, brinquedo sexual na mão de um outro qualquer. Ou se vai ser simplesmente a coisa mais próxima da perfeição que eu conheço. Que é NATURALMENTE a mulher.

(Eu até pesquisei os riscos da cirurgia plastica mamaria, e são muitos, mas achei desnecessarios citalos. Não há por que pensar nos riscos de se fazer algo que já é descessario e estupido desde o principio)

domingo, 5 de junho de 2011

Agora eu não sei



Qual fica sendo o valor da rosa, quando você nota apenas os espinhos?
De que vale o amor, se te machuca o carinho?
Como chamar de sonho oque em ti é pesadelo?
É correto confiar pela metade e me querer por inteiro?
Se te ofereço um presente, por que não o vê como afago?
Sendo a saudade tua única tortura, serei eu um carrasco?
Por que quando te falo de alegrias, tu só vê tristezas?
Onde em nossa harmonia você encontrou traição?
Se não confia em mim, como pode confiar em nós?
Será teu medo maior que teu amor?
Ou serei eu um tolo incapaz de curar tua dor?
Quantas vezes terei que provar meu valor?
Quantas vezes ainda não me darás valor?
Te falta motivos para acreditar em mim?
Te sobram motivos para desconfiar?
Crendo que não estou errado?
Ou meu erro é simplesmente crer em algo?
Oque escutas quando digo “Eu te amo”?
Acreditas que eu sofro de saudade?
Acreditas que é de saudades de ti?
Quando suspeitas que lhe abandonarei, é mesmo só você que sofre?
Já tentou imaginar oque a desconfiança causa em meu peito?
Se você acha que teu destino não sou eu, por que estou do seu lado?
Quão inútil é, portanto,meu sonho de ser sempre teu?
Qual fica sendo o valor de aceitar a rosa, quando só guardará os espinhos?

(hoje eu ia postar algo mais feliz)
*O texto tomou a forma de um vaso sem rosa alguma. Poético

sábado, 4 de junho de 2011

Arte Faz Parte





















Arte faz Parte


"Alguns pensamentos e sentimentos parecem ter vida própria."