Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



domingo, 5 de junho de 2011

Agora eu não sei



Qual fica sendo o valor da rosa, quando você nota apenas os espinhos?
De que vale o amor, se te machuca o carinho?
Como chamar de sonho oque em ti é pesadelo?
É correto confiar pela metade e me querer por inteiro?
Se te ofereço um presente, por que não o vê como afago?
Sendo a saudade tua única tortura, serei eu um carrasco?
Por que quando te falo de alegrias, tu só vê tristezas?
Onde em nossa harmonia você encontrou traição?
Se não confia em mim, como pode confiar em nós?
Será teu medo maior que teu amor?
Ou serei eu um tolo incapaz de curar tua dor?
Quantas vezes terei que provar meu valor?
Quantas vezes ainda não me darás valor?
Te falta motivos para acreditar em mim?
Te sobram motivos para desconfiar?
Crendo que não estou errado?
Ou meu erro é simplesmente crer em algo?
Oque escutas quando digo “Eu te amo”?
Acreditas que eu sofro de saudade?
Acreditas que é de saudades de ti?
Quando suspeitas que lhe abandonarei, é mesmo só você que sofre?
Já tentou imaginar oque a desconfiança causa em meu peito?
Se você acha que teu destino não sou eu, por que estou do seu lado?
Quão inútil é, portanto,meu sonho de ser sempre teu?
Qual fica sendo o valor de aceitar a rosa, quando só guardará os espinhos?

(hoje eu ia postar algo mais feliz)
*O texto tomou a forma de um vaso sem rosa alguma. Poético

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