Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Valha-me Nossa Senhora, / Mãe de Deus de Nazaré

A vaca mansa dá leite / a braba dá quando quer
A vaca dá sossegada / a braba levanta o pé
Já fui barco, fui navio / mas hoje sou escaler
Já fui menino, fui homem, / só me falta ser mulher
Valha-me Nossa Senhora, / Mãe de Deus de Nazaré
...
Versinho de Canário Pardo, de "Auto da Compadecida"

domingo, 26 de julho de 2009

O tempo tem pressa

Passa o tempo, passa a hora. Voa o tempo.Vai a hora. Tempo passa, hora rola. Tudo vem e vai embora. O futuro vai passando, vai ficando no passado. Oque hoje esta longe, logo jaz ultrapassado. E o tempo vai correndo. Sem parar ou descansar. Corre feito um atrasado que tem hora pra chegar. Já se foi uma semana. E com ela um mês inteiro. Com o mês ja vai um ano. E mais uns dois ou três anos que passaram sorrateiros.
Passa o tempo, voa a hora. Num segundo vai embora. Segue a história, corre a lenda. Vivem e morrem no passado. É tanta a fúria do tempo que o futuro foge amedorntado. Corre hora, vai minuto. O segundo eu nem vi. Vai correndo o relógio, vai voando o calendario. Vai pasando o inferno. Vai chegando o verão,o clima quente esperado. Corre tempoe, passa hora. Marotona dos ponteiros. è tanta a correria que não sei quem foi o primeiro.
Corre o tempo, acelerando. Vai virando um furacão. Os ponteiros do relógio lembram turbinas de avião. Para os calmos nada muda. Para os preocupados é caos total. A areia da ampulheta hoje forma tempestade. E já não são poucos aqueles que a idade vão mentir. Vão contando aniverssarios, a chorar ou a sorrir. Não se sabe oque o tempo por que o tempo tem tanta pressa de chegar. Pois tudo e todos vão embora, e só ele vai ficar.
Corre o tempo. Vão os minutos, passam correndo ligeirinho. E a hora segue rolando. Muita pressa no caminho. Sem dar explicação, vai seguindo rapidinho. Passa o tempo, sempre correndo. Como quem tem pressa de ver o final. Não espera a hora certa, apressa o filme sem parar. Não se importa com a historia, só quer ver tudo acabar.
Vai lá tempo, vou contigo. Vamos ver no que vai dar. Esperamos o tempo que for, mas o tempo é que não quer nos esperar.

sábado, 25 de julho de 2009

Carta aos leitores

Caras almas perdidas que por algum acaso ou castigo divino abaram lendo este humilde blog. Me desculpo se fizeram algum comentario que não foi respondido ou aceito. Não fiz isso de maneira proposital. Acontece que em algum momento no passado entre os meses de dezembro e janeiro eu fiz algumas modificações neste blog. E devo ter clicado sem perceber em "moderar comentarios". Chega a ser ironico pois eu estava achando que já não existiam almas perdidas dispostas a ler minhas piadas sem graça. E hoje ao dar um clique errado acabei chegando a pagina "moderação de comentarios" e lá estavam todos os comentarios de que tanto senti falta.
Me desculpem por esta grande bagunça! Este tolo escritor, contador de história e agora desenhista nas horas vagas é mesmo muito atrapalhado. Quero que saibam que li todos os comentarios, e só não respondo a todos por que estam completamente fora de contexto.
Mas dou um abraço bem forte e agradeço a atenção que recebi, mesmo sem saberque estava recebendo. Os depoimentos agora não precisam mais de moderador! E alias são muito bem aceitos! Já estava quase desistindo de escrever... poucos leitores eu até suporto e gosto que seja assim! Mas nenhum leitor!!! É deprimente até para mim. O mal entendido já passou e apartir de agora poderemos converssar novamente. Saber que vocês existem faz este colecionador de historia feliz!

Mac Maquinario!


Numa terra mágica onde uns voam, outros gospem fogo, muitos são gigantes e inumeras são as raças que construiram civilizações existe uma raça diferente. Não são fortes, não respiram de baixo da água e muito menos voa! Não controlam magia, não são protegidos por deus algum e são a unica raça do planeta a não ter território estabelecido. São os menores e mais fragéis seres do tal planeta. Um povo mais baixo que o povo anão, mais verde que o povo orc, com orelhas mais pontudas que os elfos e a voz mais estranha que a dos gnomos! São goblins! Criaturas feiosas e sem nenhum tipo de defesa natural, vivem na sombra das outras civilizações e estão em todos os lugares.
Mas como sobrevivem se são assim tão fracos? Usam oque lhes sobrou! A inteligencia!
São construtores capazes de qualquer coisa para sobreviver. Fazem verdadeiras maravilhas!
Não tem asas, mas voam com seus aeroplanos. Não respiram de baixo da água, mas seus submarinos podem passar horas nas regiões mais absais. Não soltam fogo pelas ventas mas, desde que descobriram a polvora e os calculos para lançamento de projéteis balisticos, são respeitados como se soltassem fogo pelas ventas. São goblins, o pequeno povo verde. Excentricos, ousados, gananciosos e muito bem humorados! Numa terra onde todos brigam e guerreiam por espaço, eles aprenderam a conviver com todos. Não possuem nenhum território demarcado, mas estão por toda parte! Não como donos do local, mas como moradores. Como deveria ser. Ninguem é dono da terra, só a habita em quanto viver. Assim são os goblins. Simples. embora quem olhe os considere um povo estranho. Mas não há nada de estranho no seu modo de viver, eles só descobriram que o melhor jeito de sobreviver é jamais começar um briga.
Os goblins são uma lição de vida. São frageis, feios, incompriendidos e muitas vezes mal vistos. Mas mesmo tendo tudo para acreditar que não são bem vindos no mundo, eles contunuam vivendo! Felizes! Sempre sorridentes, pois descobriram algo que nenhuma outra raça pode descobrir. Os segredos da fina arte de não desanimar perante um problema, e sim se divertir com os amigos enquanto procuram juntos por uma solução! Eu posso parecer muito ridiculo e um nerd inrecuperavel mas mesmo assim ouso afirmar. Me sinto meio goblin as vezes.
(uma homenagem a Mac Maquinario, meu personagem em uma campanha de rpg. E meu primeiro personagem não agrecivo e prepotente)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sorte de hoje:

A melhor maneira de se encontrar é se perder em benefício de outros
...
Dessa vez falarei de mim mesmo. Não costumo fazer isso, mas hoje vou dar um depoimento.
Não é a primeira vez que eu escreverei que sou um bobo, sei que faço muito e acho que faço pouco. Dificil de entender, mas para mim é natural. Eu me dedico tanto a vida das pessoas de quem gosto que as vezes perco o rumo da minha própria vida. E não é raro eu acabar perdendo algumas chances e oportunidades em minha vida por estar mais preocupado com a vida alheia.
Mas eu não reclamo, no final eu sempre dou um jeito. Mesmo que na maioria das vezes eu fique preocupado e até perca as esperanças. A sorte gosta mesmo desse boboca aqui!
Ontem por exemplo eu tive uma excelente surpresa! Fui a faculdade, dia de prova, todo mundo com cara de defunto! Menos eu, com tanto sentimento na cabeça essas preocupações da vida nunca aranjam espaço na minha cabeça. Alias boa hora para admitir que meu maior problema é ter sentimento na cabeça e pensamento no coração. Tudo errado, mas na medida do impossivel ta dando pra se viver. Bem voltando ao relato. O unico problema de ter prova na faculdade era que eu passei tanto tempo cuidando de brigas entre amigos, relacionamento com a garota que gosto, crises espirituais e mais um monte de coisas que não tem nenhuma ligação com física ou geometria. Mas as provas, essas sim, estavam cheias de fisica e geometria.
Oque não tem remédio... costuma matar. Mas segundo o ditado popular, remediado esta. Bem lá fui eu sabendo que o resultado seria lamentavel, mas setem uma coisa que eu nunca faço é desistir sem lutar. Primeira prova fisica, praticamente não frequentei essa aula, e a prova tinha 3 questões! Ou seja, ou eu acertava duas ou estava frito. E o pior após ler e analisar com muito cuidado percebi que só tinha idéia de como fazer duas das três. Teria que ser perfeito.
Respirei fundo, e fiz o melhor possivel... por um milagre das duas questões ,que eu sabia pelo menos por onde começar, eu acertei as duas! Quem diria?!
Uma prova se passou, faltava uma. A pior! Já fui reprovado nessa matéria algumas vezes...
Sentei na minha carteira, não rezei e nem implorei ajuda, se tinha que passar por aquilo seria na raça. Esta era ainda pior 10 questões com pesos distintos, eu sabia fazer o equivalente a 40% da prova, mas precisava de no minimo 60%. Respirei fundo e passei a fazer um estudo das questões que não sabia como fazer. E com um pouco de esforço mental achei uma que valia 20% da prova e não era tão complexa, era só torcer para os calculos não ficaquem muito dificeis.
E não ficaram! Por sorte tudo correu muito bem e eu consegui passar por mais uma prova.
Oque é muito bom já que estou para ser expulso da universsidade por baixo desempenho e preciso passar em todas as matérias que estou cursando! Mais uma vez as coisas deram certo no final! Eu considero isso um pagamento. É o destino me pagando por toda ajuda que dou aos meus amigos e amores. E é assim que pretendo seguir, sempre dedicando a minha vida aos outros e esperando que no final tudo de certo. No fim é assim que sou e não pretendo mudar tão cedo. Afinal é meio sofrido viver na corda bamba, mas eu já estou acostumado. Se largar essa vida vou sentir falta do balanço, no começo assuta mas hoje é oque da ritimo a minha vida.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Arte faz Parte


Um romantico qualquer...

Chegou em casa cansado. Não fez nada para estar assim, mas estava.
Desanimado, sonolento, sem forças. Susparava e tinha a fisionomia triste.
Românticos são poucos
Pensou em ligar para um amigo. Mas desistiu da ideia, poucos seriam aqueles que iriam entender. E mesmo sabendo quais entenderiam, tambem já sabia oque quais frases de consolo iria ouvir, não por já telas ouvido antes mas por serem muito parecidos.
Românticos são loucos desvairados
Mais uma série de suspiros. E um grande tapa na mesa. Era sinal de que algo iria acontecer, mas não se engane, nada mudaria. Ele se levantou com a cabeça cheia de novos planos, porem os mesmos alvos. Aqueles que o conhecem costumam comentar que ele é incapaz de aprender com seus erros. Ele chama os erros de oportunidades de aprimoramento.
Que querem ser o outro
Planeja mudanças drasticas. Mudar a cor do cabelo, da roupa, da rua! Quem sabe pintar o pavimento da cor que mais a agrada-se... Ou talvez contratar uma banda que toca-se a musica favorita. Um restaurante só com os pratos favoritos. As opções eram inumeras, e uma mais absurda que a outra. Todos sabem que ele é detalhista e sabe tudo da vida de quem gosta, mas ver até onde pode ir esse conhecimento é de assustar.
Que pensam que o outro é o paraíso
Mas ele com certeza não se assustava com isso. Pelo contrario, sempre achou que fazia pouco. Estava sempre se dedicando mais e mais. Se os estados unidos tivessem soldados tão fieis e dedicados como ele jamais teriam perdido a guerra do vietinã. Não há nada que ele não faça peo seu amor.
Românticos são lindos
É tanta dedicação que ele acaba sendo adimirado. Embora nunca tenha parado para agredecer a adimiração. Esta sempre lutando pelo seu amor. E mesmo que troque o alvo do amor, a determinação continua constante. Fiel. Leal. Insuperavelmente presente. Alguns comparação com um cachorro, cão de guarda. Outros se contentam em dizer que é bonito ver alguem se doa de corpo e alma.
Românticos são limpos e pirados
E não imagine que ele é um desses que pula de cabeça e quando se dá mal cai na bebina e ddespista a tristesa na fumaça do cigarro. Seu unico vicio é amar. E muitas vezes até tem ataques de over-dose. Fica louco. Escala prédios, invade casas, solta balões, faz oque achar necessario para ter uma pequena dose de amor.
Que choram com baladas
E mesmo sendo tão exageado e expansivo ainda sobra espaço para um pouco de melancolia. Afinal quem ama com tanta vontade acaba se machucando, e ele jamais esquece uma ferida de amor. É facil de descobrir que mesmo após o fim ainda sobra algo, basta tocar no rádio a canção desse ou daquele amor perdido. E lá vai um homem feito e barbado chorar feito criança.
Que amam sem vergonha e sem juízo
Chora e não faz questão de disfarçar. Sua vida é sempre um livro aberto. Tanto as histórias boas quanto as ruins, ele conta sempre que houver a chance. Se orgulha de tudo que fez e do pouco que tem. Esta sempre disposto a gritar seus ideais, mesmo correndo o risco de ter que se retratar segundos depois. Gosta de dizer que não teme estar errado, só teme não ser feliz por ter medo de errar.
São tipos populares que vivem pelos bares
Frases de efeitos e boas histórias são sua marca registrada. Onde chega tem logo uma história para contar e logo acha quem queira escutar. Esta sempre cercados de amigos que nos dias de felicidade lhe pedem para contar as historias de seus dias tristes e nos dias trites as de dias melhores. E é assim falando dos seus erros e acertos do passado que ele passa seus dias e noites. Cercado de amigos, na mesa do bar, esperando o momento em que seu coração vai se apaixonar e ele terá que sair para lutar por um novo amor.
E mesmo certos vão pedir perdão
E nessa luta é capaz de tudo. Perde a vergonha e o orgulho. Quando apaixonado faz qualquer coisa, brinca como criança, luta como soldado, escreve como poeta e perdoa como um padre. Nenhuma mentira, erro ou pequena mancada é grande demais. E as vezes mesmo sabendo que não é o culpado pela confusão, assume a culpa. E faz questão!
E passam a noite em claro
Pois mesmo não sendo o culpado, ele se culpa da mesma maneira. Se culpa até dos fatos que ninguem tem culpa. Se chove é culpa dele, se o cinema ta lotado a culpa é dele, se a comida esfriou a culpa é dele... Não importa o quão absurdo possa parecer, na cabeça dele a culpa é dele.
E se não se desculpa não consegue ficar quieto. Não dorme e nem come até que possa se retratar.
Conhecem o gosto raro
Parece loucura, ou talvez até seja, mas o fato é que ele é feliz! Sofre muito e ganha pouco. Gasta tanto tempo se doando que não sobra quase nada para ele mesmo. Tem muitas secratizes para mostrar. Umas na alma e outras no corpo, mas mesmo assim nãoquer de maneira alguma mudar sua maneira de encarar a vida. E pasme, mesmo tendo essa vida sofrida, sempre que fala do seu amor, sorri como uma criança. O riso mais puro que você pode imaginar.
De amar sem medo de outra desilusão
E da onde vem esse soriso? Já disse, vem do amor que ele com tanto esforço nutre. É um homem que não vive para amar, ama para viver! Se sente pena dele por ser ele tão cego e louco, saiba que ele sente pena de você por ser tão medroso e tolo. Diz que só quem ama sem medo é que sabe oque é verdadeiramente ser feliz.
(Romântico é uma espécie em extinção)
É bonito de se ver como parece forte e implacavel. Pena que não vai durar muito. São tantos os desafios e tantas as derrotas que quem escolhe viver como ele não dura muito. Alguns caem de um prédio, outros no esquecimento e um a um vão desaparecendo da face da terra. Hoje ele pode ter energia, folego e garra para lutar pelo amor que devende, mas amanhã é outro dia e tudo nessa vida acaba. Até mesmo a fé do romantico. Mas não fique com pena dele não... pois basta um soriso da pessoa certa, uma carta que o correio demorou a entregar ou até mesmo uma foto encontrada no fundo da gaveta para reascender o fogo do amor que move esse tão raro ser. E lá vai ele outra vez. Romanticos não aprendem nunca! E queira deus que continue assim. Esse é um personagem ficticio, mas como você pode perceber, todo romantico é parecido. Você pode até achar que é diferente no começo, mas logo ele se mostra igual a um outro romantico que esteja mais perto de você.
(Ahhh... não liguem. Deu vontade de falar bobagem sentimental)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu bem que disse...


"Falar muito sobre si mesmo pode ser um meio de se esconder."
Friedrich Nietzsche
Mas parece que só o Nietzsche acreditou!

terça-feira, 21 de julho de 2009

O Louco


Uma vidinha normal. Mais sem graça impossivel. Dizem os visinhos que a muito tempo ele não era assim tão regrado, mas hoje é quse um relógio. Acorda sempre no mesmo horario. Sai de casa na mesma hora, pontual. Pega sempre o mesmo onibus, e sempre repete o esmo "bom dia" rápido e descomprometido. Chega sempre na mesma hora, sempre com o mesmo estilo de roupa, muitas vezes sem nem mudar a cor. Faz tudo a sua maneira timida e regrada. Não conversa, nunca vai ao bar no fim do espediente. Sempre gentil, sempre contente. Uma calma e paciencia de asustar a qualquer um.
Nos fins de semana não sai de casa, muitos visinhos não o conhecem nem de vista. Não recebe visitas, não tem animais, quase nunca é visto saindo de sua casa. Quando sai, é para trabalhar.
Dizem que foi abandonado pela familia. Dizem que é louco. Dizem que matou alguem em algum lugar. Dizem muitas coisas... dessas que sempre dizem daqueles que não se enquadram.
A vida dele é simples, calma e normal. Mas todos acham que é normal demais. Sua casa esta sempre vigiada pelos visinhos curiosos. E oque eles veêm na casa? Nada de mais... Oque todos acham muito suspeito.
Ele não assiste televisão, prefere ler. Não come carne, é vegetariano. Limpa a casa duas vezes por semana. Lava os tapetes um vez ao mês. Rega as plantas dia sim , dia não. Lava e passa a roupa sempre que necessário. Reza todos os dias. Ninguem pode ser assim tão pacato!
Certa vez uns garotos inconformados jogaram pedras em suas janelas, 8 foram os vidros quebrados. Ele saiu de casaasustado, viu os garotos correndo e não disse uma palavra. Olhou as vidraças quebradas e passou a mão magricela pelos seus cabelos negors e lisos. Suspirou levemente. Entrou na casa, ligou para o vidraceiro e foi varrer os cacos.
Assim que o vidraceiro chegou lhe explicou oque tinha que ser feito, acertou o pagamento e foi para a sala ler um romance policial. A viziança nunca se esqueceu daquele dia.
Pois diante de tamanho atentado ele fez algo que surpreendeu a todos. Nada!
Ele jamais procurou os pais das crianças, nem gritou de raiva e muito menos deixou de dar doces no dia das bruxas. Ele agiu como se nada tivesse acontecido.
Muitos achavam que ele era um monstro, outros um robo... outros foram parar no psicologo por acreditarem que seu vizinho era uma assombração.
Um homem normal demais. As crianças não passavam por sua calçada. Os viznhos do lado mandaram almentar o muro que os separavam da casa do "homem normal demais". E assim começou a ser chamado.
Passaram-se anos e anos e a vida dele nada mudou. A mesma vida, a mesma casa, a mesma rotina regrada. Muitos até o utilizavam como um relógio. Sabiam que o leiteiro passava dois minutos depois que a luz da cozinha do "Normal demais" acendia. Sabiam que a missa de domingo era quinze minutos depois que "Normal demais" Saia de casa de terno e cabelo arrumado. Todos sempre acharam que sabiam tudo da vida daquele senhor.
Mas certo dia algo estranho aconteceu. Era uma quarta feira se bem me lembro.
O leiteiro passou e as luzes de "Normal demais" ainda estavam apagadas. Até mesmo o próprio leiteiro demorou a entender que não era ele o atrasado. Para o espanto de todos "Normal demais" se atrasou. Pouco a pouco os vizinhos foram saindo de suas casas. Os que estavam acordados iam acordando os outros e todos foram se aproximando da casa. Era o maior evento que já havia acontecido naquela rua. Muitos já entitulavam o dia como "Morre Normal demais".
O visinho da esquerda, que vivia lá desde o dia da mudança do estranho senhor"Normal demais" Se aproximou da porta. Bateu tres vezes, esta tremendo. ingeum respondeu. Mais tres batidas, fortes e desisperadas. E nenhum sinal de vida.
Ele gritou com força : Senhor... Senhor... Senhor da csa 87! Esta tudobem???
Um voz repondeu, não de dentro da casa. Mas sim do quintal dos fundos.
Era a mesma oz que distribuia aquele "bo dia" seco e sem graça todas as manhas.
Foi um estouro de boiada. A vizinhança correu para os fundos da casa e não acreditou no que viu!
Lá estava normal demais a uns tres metros do chão, em cima de algo que parecia um varal. Estava ele de terno e gravata, sapatos engraçados e cabelo arrumado. Alguns ainda confusos até acharam que já era hora da missa!!!
O homem sorriu a todos, fez uma reverencia e na frente de toda vizinhança ele apresentou um espetaculo de equilibrismo na croda bamba. O sol ia raiando e ele lá no alto, pulando, cantando e dançando.
E no chão estava a platéia, de boca aberta. Estavam lá tambem os bombeiros e a policia. E o leiteiro e o carteiro. O garoto que entrega os jornais e até um sem teto que as vezes passava por lá. Todos calados.
Com o tempo eles foram indo embora, um por um. Sem dizer nada.
Naquele ia ninguem foi trabalhar ou a escola. A rua inteira passou o dia em estado de choque.
Anoiteceu e outro dia amanheceu.
O leiteiro dobrou a esquina de olhos fechados, mas quando os abriu viu que as luzesda casa de Normal demais estavam acesas. Aquele dia seguiu como todos os outros e a vida de todos pareceu voltar a normalidade. Mas as vezes a luz da casa de normal de mais não acende, nem sempre numa quarta feira. E nesses dias todos almentam os esforços para não olhar para aquela casa estranha. Onde mora um senhor "normal demais", que como qualquer outra pessoa no mundo, não é tão normal assim. Para qualquer pessoa que mora nessa rua, eles conviviam com um louco! Mas para aquele pacato senhor, ele vivia num mundo de loucos onde era extremamente solitário ser o unico normal.

Arte faz Parte

(baseado na sorte do orkut)

sábado, 18 de julho de 2009

Raiva


Traição! o célebro demora alguns instante para analisar e entender a informação recebida de forma satisfatória. Traição! O coração dispara, os batimentos cardiacos beiram o infarto. Traição! A vista fica embaçada, os olhos ardem. Para quem pode ve-los, estão vermelho sangue. Traição. Um leve zunido toma a cabeça, dores fortes na nuca, não há mais pensamentos claros e/ou organizados. Traição! Os musculos ficam tencionados, a veias saltam e a circulação sanguinia alcança nivel critico.Traição! Os dentes rangem, a capacidade de fala fica preudicada, a garganta seca. Traição!Perde-se o controle total da tomada de decisões, as palavras ficam asperas e existem fortes estimuloes para a violencia. Traição! O corpo todo treme, a visão perde totalmente o foco. Traição! Aspernas começam a perder a firmeza, o corpo passa para um estado de exaustão.Traição! A emoção chega a um estagio critico, o corpo desmaia e adormece. Tra...i...ção... Atividade volta de forma lenta e gradual. Traição?! Dores musculares e grande desgaste mental. Traição??? Atividade celebral normalizada. Forte dor na conciencia. Traição!!! Traição!!! Mais uma vez a raiva tomou conta do corpo em um momento de frustação. Traição!!! Maldita, traição!!! A raiva o traio mais uma vez. Entre todas as vítimas do seu momento de fúria, ele é o que mais se feriu. Traição! Ou se me permitem improvisar, auto-traição! Agora é novamente hora de se acalmar. Traido sim. Uma vez pela vida e outra pelo seus próprios sentimentos. Traição. No fim a raiva é filha e mãe da Traição!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O texto que não escrevi...

Não fara falta alguma a humanidade. Era uma especie de carta que reclama da vida, dessas que são escritas aos montes pelos pessimistas e pelos tolos que desistiram de tentar. Tinha muitas ofensas das quais eu iria ter que desculpar depois e muitas outras que eu simplismente não tera coragem de enfrentar o ofendido para pedir a tal desculpa.
Tinha nas entrelinhas pequenos apelos já tão repetidos, que não é mais necessario faze-los para saber quais serão atendidos e quais não. Possuia em suas poucas linhas, escritas de maneira tortuosa, sentimentos que me invadem a todo momento e dos quais eu não gosto.
Ódio, inveja, ganancia, sentimentos de posse e de traição. Todas grandes besteiras na minha real opinião. Ódio é o amor que não soube se proteger dos ataques que sofreu, muchou, apodreceu e jamais morreu. Ódio é o fantasma que te lembra a dor de perder um amor e te faz esquecer a alegria de amar. Inveja é o mais patético dos sentimentos, é dar mais valor ao que o outro possui sem jamais faze nada para construir um patrimonio próprio. Ganancia jamais se contentar com oque tem e sempre buscar mais, sem nunca dar valor ao que possui. É adquirir uma pintura sem nem saber a cor da gravura, só o preço da obra e o nome do pintor. Quanto a posse, sinto ter que informar, que ninguem é dono de nada! Absolutamente nada. Tudo que você toca, sente, vê... tudo mesmo! Nada te pertence, assim como nada me pertence. É tudo alugado, emprestado. Somos donos temporários de tudo que achamos que é nosso. A posse não existe. Tudo que não é constituinte da alma que por acaso é você, portanto não pode te pertencer, é emprestado e um dia deixará de ser utilizado por você. E finalmente a traição! Essa sim existe, embora nunca com a mesma cara. Mas não é algo que davamos levar em conta, toda traição tem um motivo... nem sempre um bom motivo, até por que, não me ocorre agora uma possibilidade em que trair é algo bom. Mas antes de se ficar remoendo lembranças de traições, tente gastar teu tempo em algo util! Como tentar se entender com quem te traiu, ou pelo menos superar a dor da traição.
Esssas sim são idéias que eu defendo, quando não estou perdendo o meu tempo escrevendo, falando ou fazendo coisas das quais discordo plenamente.
No texto que eu não escrevi não só havia ofensas a quem eu não quero voltar como tambem a quem eu nunca ofendi. Havia manipulação dos fatos e entrigas. E estava completamente cheio de rancor e outros sentimentos mesquinhos. Onde na verdade deveria estar escrito algo similar a "Meus Parabens" ou "Valeu o sufoco".
Era um texto que tinha como unico obejetivo mentir sobre mim e meus sentimentos. Era um texto de um homem frio, sem coração e sem sentimentos. Que não pode ser magoado, não se sente ofendido e de maneira nenhuma poderia se enganar. Uma pessoa que não se importa com ninguem alem dela mesma. Uma pessoa que eu não sou.
Nesse texto que uma força divina, ou minha própria conciencia, não me deixou escrever eu cometeria tantos erros bobos e sem sentido que talvez não vivesse o bastante para me desculpar e desfazer.
O texto que eu não escrevi, é um monstro que eu estou feliz de não ter colocado no mundo. Mas havia nele uma verdade, como em todas as mentiras do mundo.
Era filho direto da incapacidade de engolir, pelo menos mais uma vez, meu orgulho. Orgulho. Nem de longe meu unico defeito, mas sem duvida o maior e mais desaprovado deles. Por orgulho eu seria capaz de ofender quem eu amo. Por orgulho eu sou incapaz de amar...
Sou uma anta orgulhosa, e admito mesmo que não me orgulhe em dizer.
Mas se nessaconfusão sem sentido algo pode ser aproveitado... com certeza é:
Não devo me orgulhar de nada, a não ser de não ter escrito o texto que não escrevi.

Arte faz Parte & Sorte do dia


"Sorte de hoje: Nós somos o que pensamos
(só não pense que você é um super-herói e não tente voar)"

terça-feira, 14 de julho de 2009

A História das Histórias

...
Essa fábula vem de outro século
Pelo fascículo de um alemão
O irmão do alemão deu prum nego
Que vendeu prum grego
Por meio milhão
Esse grego morreu de embolia
E deixou para a tia
O que tinha na mão
Essa tia casou com um pirata
E afundou com a fragata
Lá no Maranhão
Essa lenda rolou na fazenda
Moeu na moenda
E espalhou no sertão
E eu não nego que roubei dum cego
E inda ponho no prego
Pra comprar meu pão
Não sou eu quem repete essa história
É a história que adora
Uma repetição
Uma repetição
...
(Trecho de Rebichada, Chico Buarque)
...
Não sei se botaram no prego
Mas eu a consegui
Sem gastar um tustão
Nem me lembro
Donde foi que achei
Mas ela estava jogada no chão
Eu lhe tirei a poeira
A deixei brilhando
Coloquei a em minha coleção
Mas ela é uma lenda rebelde
E na minha estante
Não quis ficar não
Mas eu já cansei de conta-la
E não vejo a hora dela trocar de mão
Mas ela gostou do mimo
Disse que eu
Lhe dou muita atenção
Então me desculpem amigos
Sei que incomodo
E lhes pesso perdão
Não sou eu quem repete essa história
É a história que adora
Uma repetição
Uma repetição
...
(Não sou nenhum Chico Buarque, mas deu pro gasto)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Arte faz Parte


Tempo




As vezes os segundos passam como etrenidades, as vezes as eternidades é que duram apenas alguns segundos. O tempo é bem mais relativo do que se penssa. Muitas vezes as pessoas vivem longas vidas de 90 ou 100 anos e quando perguntadas em seus ultimos segundos oque foi a sua vida elas acabaram relatando um momento expecifico, os fisicos diram que isso não tem importancia, que o tempo passou da mesma maneira por toda a vida da pessoa. Mas para aquela pessoa existiu um momento de alguns segundos que durou por toda uma vida! E não é só, o tempo tambem tem o dom de modificar as coisas, transforma carinho em amor e amor em ódio. Isso com o simples rodar dos ponteiros. Quantos relacionamentos começaram com amizades desconprometidas e com o tempo se tornaram verdadeiras histórias de amor? E quantos dessas histórias se perderam sobre o mesmo efeito do tempo? Nisso os fisicos quase acertam quando afirmam que o tempo sempre influencia o meio, mas nos seres humanos ele muda o interior da alma, a raiz do sentimento. Muitos são os filósofos e os poetas que já falaram sobre o tempo e eu não pretendo me prolongar falando muito sobre eles, mas sim relatar meu momento eterno. Não mentirei dizendo que tenho apenas um momento eterno, jamais diria isso. Tenho muitos, alguns bons outros ruins. Uns modificados pelo tempo, outros mantidos intactos até hoje! E não importa qual deles é mais antigo ou mais recente. Todos são igualmente eternos, mas falarei de apenas um.
Não sei nem o porque de ter me marcado tanto, mas marcou. E embora não tenha passado tempo algum, praticamente, muitos detalhes se erderam. Um simples abraço. Simples mas muito estranho, devo afirmar. Era noite, e eu estava atrasado. Ouvi que iria ser abandonado mais um vez, a ultima vez. Escutei os motivos, insisti para que não tivesse que ir sozinho, me senti mal por fazer isso. Na hora. Hoje sei que eu me preocupei com um mentira, um desculpa para me afastar. Mas no momento em que disse aquela desculpa, não me afastou. Me abraçou. Um abraço. Serei eternamente incapaz de expressar oque senti naquele abraço. Me apertou forte, pude sentir te peito quente contra o meu, seus batimentos ascelerados. não me soltou por nem por um segundo. Converssamos abraçados até o momento em que meu impaciente amigo disse que já não ia mais esperar. Penssei em ficar, mas não podia. O abraço se desfez com dificuldade. Recebi um beijo meigo, calmo e gostoso. "Amanhã nos vemos?" Respondi que sim. "É bom mesmo." Mais mentiras. Segurou a minha mão e pediu desculpas. E disse queela não deveria se preocupar. Não sabia que estava desculpando-a não por não ir comigo e sim por estar mentindo. Mesmo assim me desculpei. desci a escada, passei pela porta e assim que ela se fechou eu me senti o pior dos homens por deixa-la lá doente e sozinha aquela noite. Ela não estava doente e estava sozinha por decisão própria. Mas mesmo assim oque ficou gravado foi a minha vontade de voltar e cuidar dela. E talvez receber mais um abraço. Um abraço...
Fico pensando se com o passar do tempo essa cena vai continuar assim. Sera que me esquecerei que gostei do abraço? Sera que o tempo pode amargar o gosto do beijo? Noto que cada vez que recordo da história ela tem mais ocorrencias da palavra mentira! Será que vai demorar para que no final da cena eu diga que senti algo de estranho, algo que pudesse predizer oque estava realmente acontecendo? Ou será que eu sempre me lembrarei que queria cuidar da pessoa que mentia para mim? Não posso dizer. Não tenho como prever os efeitos do tempo. Por experiencia, sei que ele age rápido. Até por isso aconselho que se você tem algo a dizer que diga agora. Pois embora seja verdade que frases podem ser ditas a qualquer momento... as vezes pode ser tarde demais. O tempo tem uma caracteristica que ninguem pode negar, ele não volta atrás. Acelera e desacelera, destroi, constroi e modifica, porem jamais volta atrás. Então saiba tratar o tempo com respeito e cuidado. E tenha sempre em mente que ele não vai parar para que você possa tomar tuas decisões. Na duvida faça como eu, de a tuas decisões uma semana. Se algo precisa ser dito, feito ou pensado. Gaste uma semana. é sempre um prazo relatiamente curto... embora as vezes um unico segundo é oque separa o cedo do tarde demais. Oque muda uma "para sempre" por um"jamais".

domingo, 12 de julho de 2009

Arte faz Parte


The Clock

Era noite fria, regada a garoa como era comum a anos atrás. Ele andou por ruas vazias com alguns amigos, umas incertezas e nada mais. Tinha deixado para trás um pequeno sonho, tinha abandonado um tão sonhado bar. E seu espirito, um boemio louco, tentava forçar teu corpo para voltar ao bar.
A pouca cerveja, que por um milagre aquela noite ele bebeu, lhe trazia saldades e muitas lembrancas de um tempo bom que ele pouco viveu. Mas não voltou, em nenhum momento, estando animado por poder dançar. Jamais dançou, jamais aprendeu, mas naquela noite isso ia mudar.
Morava nele uma alegria estranha, uma vontade louca de se divertir. E para todos que o conheciam sabiam que aquele soriso era um sinal de que naquela noite tudo que desejasse ia conseguir.
Após o longo caminho, que para ele não foi tão longo assim. Chegaram na porta do bar, deixaram seus casacos e entraram no salão.A porta, tão comum que era,não merecia nenhuma atenção se não fosse o fato de que nela havia uma placa de isusitada boas vindas.
Nela lia-se bem vindo a 1954.
Ao ler aquilo, algo fez sentido, mesmo que ele ainda não pudesse de fato entender. Ele e seus amigos abriram a porta e entraram no salão sem nem penssar por que.
Mas no momento que crusaram o porta, todos os relógios rodaram para trás. E o ano que era 2009 naquele momento já não era mais.
Bancos de couro vermelho, pista de taco polido, topetes, rabos de cavalo, vestidos de bolinha, sias rodadas, jaquetas de couro... Ao passar pela porta voltaram no tempo, para anos que precediam o ano em que iriam nascer.
E enquanto todos estavam espentados ele então sorrio vendo que era exatamente ali que queria estar. Sua alma, boiemia e louca, logo se animou e o levou para dançar. Chamou , ainda timido, a primeira garota que ali avistou. Ela sorrio. Ele afirmou que de fato naõ sabia dançar.Ela sorriu, mais uma vez e lhe deu a mão, prometendo lhe ensinar.
Dançaram uma dança um pouco timida, ele prestando toda atenção. Seguida a essa veio loo outra e em pouco tempo lá estava ele, rodopiando a dama por todo salão.
O ritimo do música ia acelerando da mesma maneira que seu coração. Ali não se via mais vergonha. timides ou insegurança, não se via não.
Naquele homem se via confiança e muita alegria, ele fora feito e talhado para aquele salão. E pouco a pouco toda a saudade que lhe acompanhava pela vida inteira desapareceu. Era a saudade desse tempo antigo que nunca viveu.
E logo estava ele ofegante, já com outra dama a dançar e rodopiar pelo memo salão. Não se sentou, jamais descansou, e sim se esforçou para aprender.
E lá pelo meio noite muitos já diziam que com ele iam aprender. A primeira dama era delicada, dançava com cuidado e muita atenção. A segunda era animada, muito agitada e exigia a ele a rodasse cada vez mais rapido para acompanhar as batidas de teu coração. A terceira dama era mais ousada, se jogava confiando que ele jamais a deixaria cair ao chão. Já a quarta dama, ria e gragalhava, tambem estava aprendendo e lhe pisava os pés e quando rodava lhe beliscava a mão.
Assim ele foi dançando e naquela noite, não ouviu um não. Para quem o conhecia, parecia novo homem, algo lhe transformara ao entar no salão.
Dançou e riu. Gargalhou em curtas converssas que teve no balcão. Brincou tambem com as garçonetes, fez muita amizade por todo lugar. Mas assim que anunciaram a ultima musica, lhe veio a tristesa e a quase certeza de que ia chorar.
Ali ele finalmente, pode ser ardente como jamais pode em nenhum lugar. E agora estavam anunciamdo que o tempo ia rodar pra frente e em alguns instante para a sua época ele ia voltar.
Abaixou a cabeça, tomou mais um gole, mexeu uno cabelo e se despedio. De tantas damas, tantas canções alegres, tantas lembranças que jamais esquecera.
Como o sentenciado a morte e cruzou a porta resmungando que ia voltar. Pegou o seu velho casaco e sob a mesma garoa saiu ele do bar. Foi para ele uma grande tristesa, ter que voltar a época onde já não mais se dançava assim. Mas saiu com a certeza que ele oltaria, e muito mais aprenderia, com cerceteza sim. Pois a sua alma, boemia e louca, nunca se sentio assim tão feliz.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Arte faz parte




O prêimo acumulou!



Como diriam os fans dos Beatles com o tragico fim da banda... o sonho acabou.
Eu durmirei tranquilo sabendo que fiz tudo que podia, me entreguei de corpo e alma a todo o momento. Fiz o meu melhor, e em momento algum me arrependo.
Foi bom! Em quanto durou...
Se o mundo acabar amanhã, irei subir aos céus sabendo que eu amei. E esse meu coração idiota cisma em dizer que fui amado.
Mas uma vez direi... O sonho acabou!
O estranho é que não me sinto triste. Estou bem.
Sem muitos planos para oque vai ser do dia de amanhã. E nem se esta é de fato a ultima vez que eu anuncio o fim disso.
A unica certeza que eu tenho é que a vida não vai esperar eu me recuperar dessa "perda".
Entre aspas por que ninguem morreu e se eu perdi uma namorada... talvez possa ganhar uma amiga.
Hoje estou magoado... mentiras sempre machucam o coração. Mas mesmo que se possa rasgar as cartas, queimar as fotos e apagar as provas de que um dia fomos um casal feliz.
Sempre existirão as lembranças.
Hoje é o primeiro dia de uma nova vida.
O balanço desse relacionamento... foi positivo. Pela primeira vez em minha vida eu estou tranquilo após a queda de um sonho.
Amanhã eu sonho novos sonhos. E tento remendar oque restou ou ficou trincado.
Honestamente... pouca coisa mudou.
O indispensavel é invisivel aos olhos. É oque eu aprendi hoje.
Nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu. Ta tudo assim tão diferente!
Esssa frase eu entendi agora... mas não sei quanto tempo o resto do mundo vai demorar a entender.

domingo, 5 de julho de 2009

Sorte do dia:

Ninguém pode voltar e criar um novo início, mas todo mundo pode começar hoje e criar um novo final.
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É a mais pura verdade. Prometo deixar o passado para trás, cuidar do presente e pensar no futuro. Oque assou é história, e por mais que eu adore historias... elas são palavras e nada mais.
Oque vale é oque esta acontecendo agora e é preciso aproveitar.
Eu reclamo quando ela me chama de bobo, mas as vezes eu mereço ouvir isso.
Bobo...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Gabriel



Eu que sou o rei dos desnaturados, aquele que não procura sem ser procurado e que já deixou muita gente esquecida no passado da vida, hoje quase chorei. Senti algo que eu nunca senti, algo estranho e incrivel. Minha primeira amiga da vida, a primeira pessoa com quem falei, dividi meus doces e brinquedos, foi ela que me acompanhou pela infancia inteira. Garota que eu já fiz sorrir e chorar e que com o passar de mais de 20 anos aprendi não só a amar, mas admirar e a trata-la com exemplo.
E se hoje eu quase chorei foi por que recebi, meio que sem querer, a noticia que ela esta gravida!
Minha amiga do peito, a primeira a ganhar uma vaga no meu coraçãozinho, hoje esta gravida, caregando um muleque saudavel e com certeza lindo. E eu não consigo deixar de me sentir um tio coruja!
Já to pensando em comprar ua roupinha azul de marinheiro! Na época em que eu e ela nascemos era tradição a roupinha de marinheiro para os meninos. Mas por que eu estou falando de roupa de marinheiro?
Bebês me deixam bobo! E esse é um especial. Ele é o primogenito de uma geração.O primeiro de uma grande leva de nascimentos. Ele é o primeiro da geração da qual meu filho um dia fará parte. É grande motivo de festa!
Sinto como se Gabriel fosse mesmo meu sobrinho querido. E isso me pegou de surpresa. Hoje envelheci mais um pouco. Passei de um moleque cheio de amigos, a um tio cheio de sobrinhos.
O primeiro me assustou e me animou um pouco, não sei oque esperar dessa nova fase da vida.
Mas logo virão mais muleques e algumas muluecas tambem.E um da virá uma criança que não será meu sobrinho, será meu filho. E espero que o gabriel se torne um grande primão para eu filho quando a hora chegar.
Parabens Gabriel, um grande abraço Sam!