Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



quarta-feira, 22 de abril de 2009

Um agradavel desagrado! Falarei das nuvens!

Ahhh... Deus sabe que gostaria de falar de teus olhos! Tão profundos e verdadeiros, suas palavras podem confundir, iludir e machucar... mesmo que sem querer. Mas teus olhos não!
São sempre verdadeiros, e se me machucam as vezes é por que mereci!
Mas...
Nâo quero falar de teus olhos, ou melhor, quero mas não vou! Poderia sim falar deles, mas seria só para te agradar. E oque venho fazer hoje é te desagradar.
Para tanto não falarei dos olhos, nem da boca, nem do nariz, nem orelha, nem pescoço, barriga, perna, cabelo, bunda, umbigo... Para te ofender, não falarei de nada disso!
E tambem nãofalarei de teus pensamentos, tão confusos! Teus sentimentos, tão decididos!! A união desses dois gigantes, uma meleca!
Não naõ não... não falarei de nada disso.
Farei algo mais ofencivo, irei alem, serei ousado... Vou dormir!
Sim, te ignoro hoje e vou dormir.
Simplismente descançar a cabeça e pensar em outra coisa. Deitarei minha cabeça em macio travesseiro.
Não de espuma e nem de plumas, algo macil como as nuvens. Não essas nuvens do céu, que são frias e se desfazem ao toque.
Algo como as nuvens dos gibis e desnhos de criança, onde os anjos da guarda deitam para relaxar!
E igualmente eu irei deitar, em nuvem quente e acolhedora, macia o bastante para que eu possa me aconchegar e rigida a ponto de não se desfazer ou perder a forma.
E que esse berço explendido seja mais suave que a seda e com curvas perfeitas.
Que ao me deitar ele me acolha, me deixando afundar em toda aquela macies já citada.
E que alem de quente não seja de tudo branco, cor clara demais para um bom sono... gosto das nuvens de fim de tarde, são mais coradas e acolhedoras.
Quero tambem que este travisseiro que descrevo seja escravo das vontades do vento. E que o ar faça com que ele esteja sempre a balançar.
Assim serei eu,um bebê tranguilo no céu dos anjos, deitado em uma nuvem perfeita que fica subindo e descendo na maré de ventanias e brisas que inundam os céus de fim de tarde.
Bricarei se me der vontade, ou apenas forçarei a face contra a macia superfie em que me encontrarei. Serei feliz como criança, com riso bobo na cara... desses que só faço quando ganho um cafuné!
E lá ficarei deitado, com a cabeça vazia, sem problemas, sem duvidas, sem pressa... quase sem você...
E chega de papo que é tarde... e embora hoje eu não tenha uma nuvem perfeita para me deitar, sei que vou sonhar. E é ai que me pego desorientado, pois tanto em minha cama como no na nuvem perfeita de fim de tarde, estarei sempre correndo o risco de sonhar.
E de no sonho, assim como na realidade, acabar , mesmo que de relance, vendo você.

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