Foi um sonho!

Luz da lua invadindo a cena pela janela. Teu vulto entre eu e ela e a escuridão em volta escondendo tudo que era desnecessario. Num mundo negro apenas a luz da janela e você ilumidada por ela.E mesmo assim teu corpo era apenas contorno negro e ainda distante mas se movia. Vinha quase que deslizando, como que flutuando para não fazer barulho. Para não ser pega em plena ousadia de ir visitar meu leito. Nas sombras contra a luz tua roupa colada deixava a mostra oque devia esconder, pois no contorno de tua sombra não se via roupa alguma. Tua pele clara refletia a pouca luz que entrava pela janela e iluminava uma ou outra de suas curvas. E teus passos temerosos e ouados pareciam demorados demais para a minha agitação em te ter comigo. A distancia foi diminuindo entre nós, mas almentando entre você e a luz da lua. Tanto que quando chegou era tu apenas sombra, debruçada sobre mim tapando a lua.  Tua mão, delicada ceda, percorreu meu corpo como se quisesse mapear-me a tato. Senti a tua respiração percorrer meu peito, pesçoco,queixo... Um longo beijo. E ao distanciar o rosto pude ver de relance um riso levado no teu delicioso labio. Teu corpo vestido de fina camisola serpenteou sobre o meu derrubando meus cobertores. E com eles foram minhas ultimas gotas de juizo. Quando dei por mim estava tão enrolado em você e você em mim que dificilmente saberia-se distinguri quem era quem. Suas mãos delicadas passeavam pelo meu peito. Já as minhas, loucas, iam e vinham sem permissões ou explicações. Nenhuma palavra. Apenas sussurros apabafados pelo medo de acordar mais alguem. Teu cheiro, tua pele, tua boca, teu cabelo, teus susurros de prazer eram tudo naquele momento. Meu mundo era você e mais nada. Cada parte do meu corpo buscando um pedaço do teu. Cada movimento teu causando em mim mil reações. Na escuridão dauele comodo não se tinha noção de distancia. Você perto de mim como nunca e eu de ti como sempre sonhei. Não sei dizer se o tempo passou, ou resolveu ficar parado, quieto, com medo de atrapalhar. Beijos, abraços e pernas dando nó. Teu corpo cançado, sobre o meu jogado. Me apertando num abarço de quem sonha e não quer acordar. Aos poucos deslizando para fora do leito. Deixando para tras uma trilha de beijos. Flutando novamente em direção da luz da lua. Novamente em forma de sombra nua. Deslizando em passos atrapalhados e folgados até teu gaurto e antes de deitar-se uma ultima olhada. Um sorriso. E teu corpo branco e suado que agora sob a luz quase brilhava, com os raios prateados da lua. Foi deitando sem vontade na tua cama , longe da minha. Deixando em mim a insonia de quem sonha com o as mais deliciosas loucuras e acorda em cama vazia.

(que me perdoem os pudicos, tentei pegar leve na narrativa. Juro! Foi tão real que eu precisava escrever...)