Um coração!

13 de outubro de 1866, sexta

Os homens estão exaustos e uma grande tristesa pode ser vista nos olhos de todos. Hoje, após alguns meses de escavação nós descobrimos que esta terra é mais uma "miragem". Cavamos o mais fundo que nossos esforços e vontade foram capazes e não encontramos se quer uma pepita ou gema de valor.
Na verade acabamos por descobrir mais uma mina calcaria de granito. Pedra pura!
A terceira ou quarta... a motivaçaõ esta em baixa e os homens estão pensando em desistir.
Na verdade alguns se foram e outros poucos sucumbiram a loucura do fracasso e se sepultaram nessa mina.
Não sei se teremos forças para escavar outra mina. O que sei é que não aguentaremos outra brincadeira do destino.
Deus! Tenha piedade desses homens. Nos guie até a riquesa que tanto buscamos.
Pare de os enganar senhor...

20 de outubro de 1866, sexta, 8:30

Estamos nos arrastando por um deserto a uma semana, a comida e a vontade de seguir já nos abandonaram.
Creio qeu temos mais um ou dois dias de vida. Não vejo nem sinal de abrigo ou de terras pormisoras para a mineração. Que Deus tenha piedade da alma desses pobres sonhadores. Pois sei qeu os urubos que nos rodeiam não teram piedade da nossa carne!


20 de outubro de 1866, sexta, 12:10

Um dos homens diz ter visto uma caverna de lobos a alguns metros adiante. Isso seria uma pessima noticia em dias melhores, mas hoje diante do sol forte e da morte ela parece ser um agradavel abrigo.
Estou torcendo para que os donos da toca não estejam lá. Oque não é dificil pois é bem capaz de terem morrido de fome, pois não há vida nessas areias. Estas terras aparecem fazer todo o possivel para afastar possiveis visitantes.

20 de outubro de 1866, sexta, 19:30

Por sorte a caverna se provou segura. E arece que Deus resolveu atender as minhas preces.
encontramos um pequeno brilhante roxo no fundo da toca!
É um lugar apertado e o solo é duro como pedra, mas os homens ficaram empolgados pelo brinlhante encontrado e estão fazendo o possivel para ampliar o lugar com as poucas forças que ainda possuem.
Foi encontrado tambem uma pequena nascente de aguá perto da toca.Não mais que uma possa dágua, mas já será o bastante para saciar a sede. Creio que poderemos nos manter entre os vivos pr mais uns dias, para o azar dor urubos que nos acompanharam até aqui.

23 de outubro de 1866, segunda

A toca se mostrou ser a entrada soterrada de um caverna mais ampla. Aqui existem pequenos animais da escuridão e alguns fungos comestiveis, Há tambem um pequeno espelho d'água.
Finalmante estamos otimistas! Mais alguma sgemas foram encontradas e as forças foram recuperadas,
Espero que finalmente encontremos a riquesa que estamos procurando.

24 de outubro de 1866, terça

Dia de alegria! Uma grande gema roxa foi encontrada!!! A beleza dela é incomparavel.
Nenhum dos presentes já viram algo semelhante em toda vida.
A nova descoberta esta devolvendo a cor as rostos cinzas dos homnes e a esperança parece ter lembrado de visitar esta "toca de lobos meneiradores". O deserto lá fora parece ter nos dado uma trégua. A temperatura baixou e alguns coelhos da planicie apareceram para servir de caça.
Alguns começam a chamar este lugar de lar! E eu sou um deles.

25 de dezembro de 1866,segunda

O trabalho esta consumindo compleamente o meu tempo e o tempo dos homens. Estamos descobrindo um numeros indiscritivel de belezas e riquesas. A escavação esta sendo facil pois sempre acabamos encontrando uma nova camara soterrada da caverna. Estamos penetrando rápido nessa terra outrora tão agreciva e defenciva.
Hoje ela nos parece acolhedora e amiga. É como se o próprio deserto quisesse nos mostrar oque suas profundezas rochosas escondem! Já não vejo por que perder meu tempo relatando nosso avanço... pretendo me ocupar unica e exclusivamente ao objetivo de chegar ao fundo dessa maravilha que é esta caverna.
Hoje é dia de festa e os homens encontraram desejos de flores em uma das paredes laterais da noa camara escavada recenemente. É como se a caverna estivesse nos desejando feliz natal!!!

26 de outubro de 1868, ???

Hoje encontrei este velho diario. Os homens se foram a alguns meses, entulhados de riquesas e satisfeitos com oque encontraram. Mas eu ainda estou na caverna.
Não quero sair daqui antes de ver, mesmo que por um instante oq o deserto esconde no seu mais profundo compartimento.
As escavaçõs pararam há algum tempo. Parece que chegamos fundo demais e o deserto não nos quer dar a permissão de passardeste ponto.
Uma camada de pedra sólda e resistente esta entre mim e o segredo que o deserto tenta esconder.
Com o passar dos anos eu vi marcas na caverna que indicam que outros chegaram aqui antes de mim.
Mas nenhum deles parece ter cavado tão fundo.
Parece que uma série de acidentes e tremores acabaram com os outros escavadores, mas eu não desisti.
mesmo que a terra e abra e me engula, eu darei um jeito de continuar.
E o deserto parece respeitarm, ou até gostar da minha decisão. Pois água ealimento acabam vindo da superficie até as profundezas onde eu me encontro de alguma maneira.
Não sei exatamente como vou atravessar esta camada de pedra. Mas algo do outro lado parece pulsar de alegria sempre que eu me aproximo.
Mas parece que invadir não é a melhor maneira de entrar... Posso estar enlouquecendo, mas acho que o deserto esta decidindo se vai permitir a minha entrada ou não.
O que eu faço hoje é esperar e tentar encontar algumasaida para esse empasse.
Mas as vezes a terra treme... metade das vezes é tentando me afastar da barreira de pedra... na outra metadade é trincando a barreira.
Espero que o deserto não me puna por ter ido mais longe e mais fundo que qualquer outro. Pois hoje oque me motiva não é a riquesa e sim o interesse e a paixão pelos segredos dessa terra.
Não sei qual será a decisão do deserto, mas acho que estou muito perto de descobrir...
Deus me proteja e me acuda nesses momentos de espera. E dai-me força para suportar o peso da decisão que estas terras estão para tomar.