Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



terça-feira, 17 de agosto de 2010

Escreve certo em linha torta


Tarde chuvosa é sempre perigosa. Parece que nossa mente escolhe essas tardes frias e humidas para libertar os piores pensamentos. E foi numas dessas tarde que ele chegou ao seu limite. O guarda chuva quebrou, a meia molhou, o onibus atrasou... E quando chegou em casa pra tomar um banho quente, a luz acabou! Foi a gota d'agua. Não apenas mais uma na chuva que caia lá fora. Foi A gota 'agua. E ele se revoltou. Enlouqueceu. Sua mente libertou o pior dos pensamentos. O homem se revoltou! E se revoltou foi contra deus. Tenho que admitir que todo mundo pensa isso uma vez ou outra, afinal a vida não é facil pra ninguem. Mas por causa da tarde fria... Ou talvez da meia molhada. Nâo sei dizer ao certo. Mas naquela tarde ele se revoltou como nunca antes se viu alguem revoltar. Ele largou tudo, e olhou pro ceu em desafio. Iria andar e andar até Deus provar que existe! E só quando deuz provasse que estava lá é que ele iria parar.
E no auge da sua loucura saiu, lembrando apenas de pegar outro quarda-chuva. Pois parecia que deus tinha ouvido o desafio e enviara um diluvio! E se passaram horas e horas de chuva... Só quando a noite já se fazia muito ecsuraé que a chuva foi parando. Mas ele nem estava perto de parar. O frio era assustador, a escuridão soberana e a garoa castigava o pobre homem. Mas ele ainda dominado pelo pensamento da tarde de chuva andava sem parar. Já quase de madrugada ele viu algo no seu caminho. Uma mulher, de roupa molhada e guarda-chuva torto. Andava mancando com um sapato de salto quebrado. Era bonita, ou pelo menos ele assim acharia se tivesse parado para olhar. Não parou. Por nada pararia, apenas um sinal divino o parariria. Ela passou sem olhar parar ele, se desequilibrou e caiu. Ele parou. Não por achar que aquilo era um sinal divino, mas por que tinha um bom coração. Foi lá ajuda-la. Agora sim a viu, era linda. Linda o bastante para destrai-lo. Esqueceu o pensamento da tarde de chuva. Perguntou oque ela fazia naquela situaçaõ ,tarde da noite. Ela contou uma história de um dia em que tudo deu errado. E que no fim de tarde, bem na hora do diluvio, ela se revoltou e disse aos ceus que iria sair anadando feito louca até um sinal divino faze-la parar. Ele riu. Disse que se ela queria um sinal, tinha achado. COntou a história dele. ELa não acreditou, mas sorriu. O achou um mentiroso, oportunista. Mas tinah um sorriso agradavel. Ela sorriu. Levantaram e foram andando juntos, abraçados. Agradeecendo a deus, que agora tava provado que existia, por tudo que aconteceu no dia. Tudo menos a meia molhada e o salto quebrado. Por que isso ninguem merece. Acho que até deus duvidaria dele em tarde de chuva e meia molhada. Porem olhando esses dois indo embora eu tenho que admitir, as vezes deus abusa da nossa paciencia... Mas ele escreve mesmo cerco por linhas tortas!