Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Conto de natal

Um musico frustado pelas dificuldades da profisão toca musicas na rua. Homem de roupas surradas, barba por fazer e cabelos despenteados tocava naquela tarde. Versões de musicas famosas adapidatas ao seu violino. Para valorizar o espetaculo cantava a letra com sua melhor voz, tentando aconpanhar a bela melodia. Dizia: -"Children don't stop dancing. Believe you can fly. For awa, for away..."
Dez centavos, uma miséria! Mas a senhora que uvia o violinista na calçada só tinha aquela moeda. A moeda faz barulho ao se chocar com outras tantas no chapéu do pedinte, este sorri e agradece a pequena doação. A senhora, que agora não possui mais moeda alguma atravessa a rua sem olhar. O motorista do taxi, entretido com a conversa descontraida com o passageiro, desvia por pouco da velha senhora. O passagerio assustado com o a quase colisão parece parece acordar da distração da conversa e percebe que faltam apenas dois quarteirões para chegar ao seu destino. Lá chegando desce do veiculo, paga o motorista e anda alguns passos até a porta do apartamento. Esperando na esquina o trombadinha corre e com um rapido movimento leva a carteira daquele senhor e corre sumindo na outra esquina. Correndo para não ser pego o garoto vira a esquina sem olhar e acaba trombando com uma rapaz, mas não se incomoda e continua a corrida. O rapaz se vira e começa a correr atras do garoto, porem é impedido pela bela jovem que o acompanhava. A jovem com os olhos cheios de lagrimas diz que o seus sentimentos são mais importantes que um incidente bobo, e começa um curto discurso onde defendia a ideia que a violencia não leva a nada. Um celular toca, é da bolsa da garota que vem a melodia. Ao atender uma voz gorssa pergunta a ela que horas pretende chegar em casa. Do outro lado da linha um pai preocupado tenta descobrir se sua filha chegara a tempo ou não da ceia de logo mais, recheando a conversa de ofensas ao namorado. Ouvindo o pai exaltado , sentado em uma poltrona perto do pai, um garoto resolve sair par passear. Ao passar pela casa do vizinho acena para ele.O vizinho que colocava as ultimas lampadas na borda do telhado, termina a colocação, mas ao responder o aceno se desequilibra a cai batendo a cabeça no chão. Tudo fica escuro.
Quando a luz começa a voltar a imagem esta borrada, mas logo o foco retorna e ele pode ver sua familia a sua volta. O médico sorri e diz que ele vai ficar bem. O doutor se despede da familia e corre para o vestiario onde troca sua roupa branca por algo confortavel. Esta atrasado para as festividades. Uma vez no transito fica parado na entrada da ponte. O transito não anda e ele não tem para onde ir, tenta entender oque esta acontecendo e percebe que algum maluco esta tentando se matar. O maluco por sua vez se acha cheio de razão e de juizo, teve um pessimo ano e a felicidade desta epoca foi de mais para ele. Resolveu que a morte seria algo melhor que mais um ano de sofrimento.  a sua volta alguns curiosos tentavam convence-lo a não pular, porem as autoridades não haviam chegado. Afinal o transito estava parado!
Um dos curiosos, homem de roupa surrada, barba por fazer e um velho chapéu faz um movimento discreto com a mão. Um barulho de metal caindo é ouvido e uma pequena luz prateada é vista no chão. O suicda se distrai com a luz, olha para o chão e é derrobado pelo homem que jogara a moeda no chão. Logo o violinista de rua tinha dominado o louco da ponte e as autoridades puderam leva-lo para um hospital e liberaram o transito. O violinista sorrindo, se sentindo util como nunca andou até onde sua moeda tinha caido da ponte e observou as aguas frias lá embaixo. Dez centavos! Olhou para o céu e sorrindo pensou: Uma miséria monetária, uma grande riqueza humanitaria! Lá no céu Deus tambem riu, embora faça milagres o tempo todo, cruzando o destinos de um com o o destino de todos, sempre achou graça que só percebam isso uma noite por ano. E das nuvens  disse:
Feliz Natal!

(eu tentei... mas não sei se consegui. Isso é o mais proximo que eu consigo chegar de escrever um conto de natal)

Nenhum comentário: