Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



domingo, 14 de junho de 2009

Carta a ela

Diga a verdade ao menos uma vez na vida
No nosso peito bate um alvo muito facil
Há espaço para todos, há um imenso vazio
Oque não dá para evitar e não se pode escolher
Aquele sentimento, que era passageiro, não acaba mais
Agora vai ter que ser para toda vida
Eu tenho pressa, vamos nessa direção
Fazer a coisa certa. Esse aqui é o meu lugar
Quero uma chance de tentar viver sem dor
Eu não vim até aqui para desistir agora
As pedras do caminho deixe para trás
Se depender de mim eu vou até o fim
Se não for isso oque será?
O melhor esconderijo, a maior proteção.
Já não servem de abrigo, já não dão proteção.
Há um muro de concreto entre nossos lábios
Não ouço nada, oque eu ouço não diz nada
Eu não tenho parar onde ir, mas não quero ficar
Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar
Minha cabeça não aguenta mais
Me encontrastes de mãoes vazias. Eu te encontrei na contra mão
Você se apaixonou pelos meus erros
Sem rumo sem rima e sem refrão
No dificil exercicio de viver em paz
O certo é que eu dancei sem querer dançar
Esperei chegar a hora certa por acreditar que ela viria
Quem constroi a ponte não conhece o lado de lá
Eu tive um pesadelo tive medo de não acordar
Entendo você, se você quiser ir embora
Somos quem podemos ser
Nós dois temos os mesmos defeitos
Quando a gente tenta, de toda maneira, dele se guardar
Alguma coisa ficou para trás
Senti saldade, vontade de voltar
Envelheci 10 anos ou mais nesse ultimo mês
Não era mais o mesmo mas estava em seu lugar
quero acordar do sonho agora mesmo
Em resumo. Não tive culpa e nem perdão
Ande, tudo que é seu, é bom que agarre já
A palavra certa, a ora certa de voltar
Oque não tem fim sempre acaba assim

--Engenheiros do Hawai--

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