Saudade do Mar

Eu vi onda quebrar

Ouvi o vento soprar

O mar eu vi dançar

Mãe a d'água me saudar

Coração de marinheiro não sabe viver sem mar

A saudade lhe castiga, pra água ele quer voltar

Eu vi o mar dançar

Vi vela astear

O sol eu vi raiar

O mar me viu chorar

Ahhh... O mar.  Estou novamente precisando parar, largar tudo e ir me banahr nas águas do mar. Deixar lá minhas angustias, meus medos inexplicaveis, meus sonhos inalcansaveis... preciso me purificar. Vendo a imensidão do mar todos meus problemas e angustias ficam pequenos, despresiveis. Sentindo o sal da água minhas lagrimas passam de amargas e salgadas a doces e refrescantes. Meu corpo fica mais leve, minha mente mais aberta. Meus sentimentos transbordam em ondas e tudo que eu não consigo dizer em palavras poderei dizer em choro, soluço e sorriso. Meus segredos lá eu posso deixar, que as correntesas se encarregam de levar para o fundo do mar. Meus desejos e sonhos tambem levo para se banhar, aquela ´gau bendita limpa tudo. Tira as manchas da incerteza e me devolve a vontade de lutar. Hunf... não á maneira de expressar, infelizmente não há. Posso virar esta noite escrevendo besteiras, tolas tentativas de narrar oque eu sinto quando vejo o mar. Eu que já temi a imensidão azul, hoje acho nela meu unico consolo. Talvez não o unico mas o maior. Se não o maior talvez o melho. Nâo sei se o melhor mas o mais marcante. Um fusão louca de tudo isso é oque deve chegar mais proximo da realidade. O fato é que preciso ir ver o mar. Nem que seja por um minuto, nem que eu nem toque na areia, não me banhe, nem sinta o frescor da brisa... mas já bastaria ver uma unica onda quebrar. Um unico sorriso da dama do mar, bastaria. Fixar meu olhos, mesmo que por um minuto, no horizonte azul bastaria. Pena que não psso me dar este presente. A vida se mostra hoje dura e fria, muito a afzer, nenhum tempo. Sinto falta de muita coisa. Não tenho um ponto seguro. Ninguem me entenderia, até por que eu não saberia explicar. è a vantagem do mar, aquelas ondas me entendem sem eu ter que explicar. Loucura? Talvez. Mas meus sentimentos nunca foram sãos. Se eu pudesse escolher um presente hoje, seria uma ida ao litoral. Negaria abaços, beijos, dinheiro, saude... Tudo que me falta, por hoje eu negaria para poder ver o mar. Antes de tudo preciso de paz, do carinho descompromiçado e destemido, da compreenção sem julgamento, preciso do mar. Não há como exlicar. Saudade é assim! Dói e não há como explicar de onde vem a dor ou como se faz para acalma-lá. A saudade é o pior castigo , pois ela almenta com o tempo. E oque começa como uma inquietação logo se torna um tormento. Mas não consigo pensar isso dessa minha sadade do mar. O tormento que sinto é o peso da vida, o mar é o anestésico que me facilita a caminhada. Deus, eu sei que você escuta com carinho os pedios dos loucos e dos desesperados. Favor me dê ao menos a chance de poder ver meu tão querido mar. Por hoje é só oque te pesso. Uma chance para lavar minhas lagrimas na água salgada do mar.