Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



segunda-feira, 5 de abril de 2010

Auto da Lusitânia Continua

Belzebu: Veja Dinato que o tempo passou e nada mudou. Continuam sem se entender.
Dinato: E nós também na mesma. Continuamos a escrever companheiro.
Belzebu: Claro meu caro Dinato. Mas vejamos oque mais podemos ver...
Ninguém: Oque no mundo pode ser mais belo que as estrelas?
Todo Mundo: Não vejo beleza nelas, são minhas moedas muito mais numerosas e belas!
Belzebu: Tome nota Dinato!
Dinato: Oque escrevo chefia?
Belzebu: Que todo mundo ve a beleza do dinheiro, mas ninguém valoriza a beleza das estrelas.
Ninguém: E essas moedas que admira são capazes de lhe trazer paz.
Belzebu: E para que preciso de paz. Me trazem festas, viagens, novas roupas e nada mais.
Ninguém: Pois nessa vida não encontrei nada mais valioso que paz.
Belzebu: Escrava esta tambem meu amigo Dinato.
Dinato: Como devo escrever?
Belzebu: Escreva que Todo Mundo dá valor as coisas materias e Niguém da toda  importancia a paz.
Ninguém: Mas tuas moedas o amor não podem comprar!
Todo Mundo: Ai é que te enganas! É do dinheiro que nasce o amor, sem ele é impossivel amar.
Ninguem: Para mim o amor nasce dos sentimentos, ele nasce e cresce do sentimento de bem querer.
Belzebu: Esses dois não se entendem jamais. Anota isso Dinato meu rapaz.
Dinato: E oque devo registrar?
Belzebu: Que todo mundo cre poder comprar o amor e ninguem sabe realmente onde o encontrar.
Ninguém: Você parece ter tanta certeza da vida. Não existe nada que lhe pertube?
Todo Mundo: A unica preocupação que tenho é a dificuldade que tenho ao tentar decidir oque mais devo comprar.
NInguém: Já eu vivo com preocupado com as pessoas que não tem nem o necessario para se sustentar.
Belzebu: Essa é boa, anota Dinato!
Dinato: Dessa ves não pude entender.
Belzebu: Escreva que Todo Mundo vive sem se preocupar com os outros, enquanto ninguem sofre por não poder ajudar o seu próximo.
Belzebu: Por hora é só Dinato, vamos nos retirar.
Dinato: Acabamos finalmente o trabalho?
Belzebu: Não meu caro dinato, vamos apenas dar uma pausa. Esse trabalho só vai acabar quando esses dois conseguirem se entender!
Dinato: E quando sera isso?
Belzebu: Começo a suspeitar que nem Deus deve saber! 

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