Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



quarta-feira, 12 de maio de 2010

Hipérboles Romanticas


O normal do romantico é o exagero. Tudo é para sempre, é o maior ou o mais importante. O segundos são eternidades. Um beijo vala um reino. A saudade mata e um sorriso traz a vida! Grandes tolices romanticas, exageros que você não faria em outra ocasião. Quando apaixonado, todo exagero é permitido. De certa forma é até esperado e insentivado. Vejam o meu caso:
Noite fria, mas não mais fria que a delicada mão que acariciava meu rosto. Toda obra perfeita tem sua perfeição comprovada não pela ausencia de defeitos, mas pela delicadeza e simplicidade de seus defeitos. São defeitos que ao invez de diminir a beleza da obra, só faz almentala. A temperatura daquelas lindas mãozinhas era agravel ao meu rosto quente, já rubro com as incansaveis trocas de afetos e declarações. Mão meiga brincava por entre os pelos de minha barba, sempre por fazer, e causava cocegas enquanto mapeava meu rosto. A cada cocega mais uma imagem agradavel. O sorriso da garota era lindo aquela noite, timido e delicado, tentava se esconder nas covinhas que formava. Um boca pequena, feita por Deus a delicadas passadas de pincel. Dodatas de um rosa claro, lindo e natural. Que causam um contraste harmoniozo ao rosto branco dela. Se é no céu que encontraremos reunidas todas as formas de perfeição, creio já saber como verei o rosto dos anjos. Devem ser pouca coisa mais feios que o rosto daquela mulher.
Que sorria meu riso favorito a cada cocega que minha barba lhe causava. Era um riso de criança devidamente instalado em rosto de mulher. Mas me desculpem se flatou algum detalhe, ou se algo não ficou claro. Eu estava estraido, hipinotizado naquele momento. Pois estava tendo a honra de observar as jóias mais lindas da natureza. Lapidadas por alguma entidade dotada do dom da perfeição. Duas esmeraldas cristalinas que abrizionavam dentro de si alguns raios de sol, aqueles mais alaranjados do entardecer. No meio de cada uma a escuridão das noites sem estrelas. O no meu da escuridão... Eu! Refletido, com um sorriso pasmo, como é de se esperar de alguem que pode ver algo perfeito. Essas Esmeraldas eram teus olhos, que carregam consigo um ar felino. Uma certa astucia que busca te enganar e aprizionar. Puro feitiço.  E eu, um nada perante a grandesa dela. Falava tolices, pequenos elogios que vinham a minha boca sem que minha mente tivesse controle. Vinham do coração, talvez. Não como ter certeza, minha mente e minha alma estavam mais preocupadas com ela do que comigo. Era comose naquele momento minha vida fosse ela, e se ela derrente sumisse... eu deixaria de viver. E foi preso a este fascinio que chegamos a despedida sem que eu tenha visto o tempo passar. E mil vezes preferia eu um diluvio ou outra catastrofe biblica a me separar daquele anjo menina. Enquanto as horas passaram rapido naquela noite, na despeidida os minutos foram eternidades. Mãos e braços se confundiam em uma estranha dança de caricias timidas e longos abraços. Olhos se cruzavam e gritavam , na lingua muda do olhar, longos pedidos de misericórdia. Ir embora era como caminhar para o carrasco. E seguindo a triste sentença do destino, foi para este triste carrasco que caminhei. Com um unico conforto em mente. Ela vai voltar.

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