Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Meu ultimo pecolé de uva !!!

Err... essa é uma história que me marcou profundamente, mas não é uma das minhas favoritas.
Conta como um homem pode, em um só dia, perder a vontade de viver, a mulher que o amava, a pouca esperança que tinha e eu gosto por sorvetes!
Eu adoraria não reviver esse dia. Nunca mais... mas eu sou um contador de histórias!!! Não posso esconder esconder uma história só por que ela não é bonita ou politicamente correta!
Eu tenho que espanhar as histórias que colecionei, sem escolher a história ou o publico. Pois meus erros podem servir de aviso e ausilio para o seu acerto.
Bem... chega de enrolar.Já é hora de caminhar com essa história... e alias, é numa curta caminhada que ela começa.
Era um domingo se sol forte e céu azul! Desses dias quentes e belos, que inevitavelmente terminam em um grande teporal! Mas naquele, para a minha infelicidade o temporal seria um pouco menos volumoso. Na verdade não passaria de algumas pequenas gotas!!!
Nada se vc for penssar na quantidade de agua que costuma cair em uma chuva de verão. Mas algumas gotas são uma guantidade absurda se levarmos em conta que não eram gotas comuns, e sim as ultimas lagrimas que rasgaram o meu rosto nos ultimos 7 anos!
Mas não vamos nos precipitar. Eu naõ sabia oque me esperava e estava feliz e contente. Cantarolando e andando alegre para a casa da minha namorada!!!
E como estava feliz, não existe sentimento melhor do que o sentimento de ser amado!
As ruas eram de terra e o vento levantava nuvens de poeira qunte. Mas nem meu humor estava inabalavel! Eu não me iriitava com as nuvens de poeira... pelo contrario eu rodava e dançava com elas.
Com certeza se você tivesse me visto naquela manhã teria me chamado de louco.
Mas sejamos sinceros, quem nunca ficou louco e bobo de felicidade?
Mas isso tudo estava para mudar. Lá estava eu, no topo da minha alegria, parado em frente a porta da casa dela.
Levantei a mão, fechei o punho e bati na porta. Pronto! Com este simples gesto eu acabava de selar meu destino!
Se eu pudesse eu me impediria de bater naquela porta, mas o tempo não volta para ninguem. Nem pra mim!!!
Na verdade sinto uma vontade incrivel de para a história por aqui. Desculpem se estou enrolando, mas isso não é muito agradavel.
Mas é hora de encarar o lado negro da vida! Vamos começar de novo... esqueçam o céu azul e a poeira dançante. Não é hora de mostrar o lado bom da vida.
É verdade que o dia era bonito, mas isso acabou quando a prota se abriu.
Eu esperava um beijo e um abraço apertado, e é claro, um lindo rosto sorridente da mulher que me amava.
Mas oque eu recebi foi um pedido prar que eu me retirasse dali o mais rapido possivel e oque eu vi foi um rosto palido, de olhos cheios de lagrimas e tristeza.
Mas eu me neguei a faze oque ela me pediu! Esse foi meu segundo erro, e ao todo foram três os erros que me levaram aa ver uma cena que eu gostaria de esquecer.
Ela me segurou forte e disse que eu deveria sair dali imediatamente. Eu não sabia oque fazer, estava asustadoe confuso! Não esperava nada daquilo e naõ sabia os motivos daquela loucura toda.
E foi nesse momento que a mãe dela apareceu. Não vou descreve-la por que não quero colocar palavrões neste blog, não agora.
O problema é aquela velha estava planejando aquele dia a muito tempo. O filho mais velho da tal senhora teve um grande amor pela minha mãe na juventude, mas ele não foi correspondido da maneira que desejava. O garoto não aguentou essa decepção e se matou.
Um fato triste, mas ninguem teve culpa do acontecido.
O problema é que me ver com a filha dela deixava a velha furiosa. Talvez por medo de ver a história se repetir.
E naquele dia ela resolveu btar um ponto final no meu feliz e gostoso namoro.
Ela chegou na sala onde estavamos chingando e aos berros contou tudo oque seu filho tinha sofrido por amor a minha mãe. Disse que eu traria mais tragédia para a familia dela e me ordenou que saisse.
Mas eu não sou do tipo que gosta de ouvir desaforo e sair quieto. Eu retruquei, cometendo o terceiro erro do dia.
Foi ai que a coisa perdeu toda a graça mesmo. Ela enlouqueceu e puxou minha namorada pelos cabelos.
Eu fiquei paralizado, tinha 15 anos. Não estava preparado para oque estava vendo. Minha namorada, a mulher da minha vida (naquela época era), estava sofrendo na minha frente e eu não podia fazer nada.
E a coisa só foi piorando. A velha, enlouquecida, tirou o cinto e começou a chicotear a própria filha. Imagine a coisa mais importante a sua vida sendo machucada e você não podendo fazer nada.
Acada segundo um novo vergão aparecia na pele dela e uma nova lagrima rolava do meu rosto.
E enquanto batia a velha gritava:
-Vai logo! Sai daqui! Se você gosta dela vai ter que ir embora!
E em algum momento entre as lagrimas e os vergões, meu célebro conseguiu asimilar esta farase.
Eu corri para minha namorada, dela nela meu ultimo abraço e um beijo rapido e quando o cinto estralou mais uma vez eu me fui.
Assim que cheguei ao lado de fora acelerei o passo e fui reto e sem olhar para trás. Estava muito triste, desesperado, impotente.... Em resumo eu estava me sentindo um merda de marca maior.
Já não me importava com nada, o dia ainda estava lindo, mas eu não conseguia ver beleza nenhuma na vida.
Mal posso descrever oque eu sentia naquele momento. Minha vida tinha ficado naquela asa, naquela cena, naqueles vergões.
Eu andei por muito tempo sem olhar para onde e acabei parando em frente de uma padaria. Lá comprei um picolé de uva.
Não sei exatamente qual o gosto da tragédia, tristesa e dor para você. Mas para mim o gosto dissoé de sorvete.
Um doce que tanto gostava antes, agora tem um gosto amargo. Uma amargura que quase me condenou ao mesmo destino que o irmão suicida da minha ex-namorada.
Pois meu caminho continuou sem rumo e chegou a linha do trem.
òbivio que milhares de pensamentos ruins passaram pela minha cabeça.
Acabou!
Foi oque eu descobri quando olhei para a minha mão. O sorvete tinha acabado de derreter e só havia uma mão melada e grudenta segurando um palito sujo e horrivel.
Acabou... eu demorei para conseguir me acostumar com esta palavra. Mas naquele dia uma parte da minha vida acabou. Era com se nada mais fizesse sentido. Foi como morrer e continuar andando por ai. Um zumbi sem alma!
A dor foi profunda e tinha o doce sabor de uva. E acho que foi por isso que eu mantive esta dor comigo por tanto tempo. Por mais que me fassa mal. O sabor da dor é viciante e eu acabei ficando preso a esta maldição.
Demorei um ano para voltar a sair de casa e voltar a viver.
Foi um ano inteiro lembrando do sabor de uva, das lagrimas e das marcas de fivela!
Um ano no escuro de um guarto torcendo para que a vida não durasse mais um dia.
Foi a pior época da minha vida. E deixou marcas profundas até hoje.
Espero que esta história sirva de exemplo.
Para que ninguem transforme a dor em algo agradavel. Sei que as vezes a dor guarda algumas lembranças de alguem que amamos, mas não devemos nos apegar a coisas ruins.
(essa foi uma tentativa de escrever uma historia trsite da minha vida, para uma leitora exporadica)

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