Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



terça-feira, 2 de setembro de 2008

Senhor Raposa...

Confiança é uma coisa dificil de conquistar. E as vezes é preciso passar dos limites para ganhar a confiança de alguem!
É claro que antes de mover montanhas por alguem é necessário verificar se vale mesmo a pena. Mas cá entre nós, são raros os casos em que as pessoas não merecem sua atenção. Talvez você não queira se esforçar ao máximo por alguem que nunca fez nada por você, pois bem que não mova uma montanha! Mas não custa dar aquela ajuda e retirar uma pedra do caminho de alguem.
Isso é decisão sua! Mas lembre-se, se você faz máximo possivel pelos outros não tem o direito de esperar o máximo deles. Seja justo em seus julgamentos e sempre veja oque você fez a pessoa julgada antes de ver oque ela fez a você. E lembre de levar em consideração as coisas boas e ruins.
Mas cada um sabe das consequencias dos seus atos! Mas sempre corremos o risco de perder a confiança daqueles que gostamos. E uma vez perdida a confiança é defecilimo recupera-la. Por isso eu incisto, todo esforço é pouco quando precisam do nosso apoio. POis se deixar-mos uma pessoa na mão uma unica vez que seja, talvez nunca mais teremos uma chance de nos desculpar por essa negligencia e perderemos um amigo e companheiro.
Mas não era sobre isso que eu queria falar! Queria falar do lado bom da coisa.... a conquista de um sentimento de confiança. Algo muito dificil as vezes, mas sempre muito gratificante.
E para contar esse lado mais bonito da confiança eu vou contar a história de um personagem que eu mesmo encenei a uns anos atrás. O Senhor Raposa!
Porem antes de revelar que raios é o senhor raposa, terei que falar um pouco de minha irmã mais nova.
Bem, decrever ela é facil. Imagine uma criança que odeia contado fisico com qualquer pessoa que não seja o pai e a mãe. Uma criança que gosta de brincar sozinha e chora se contrariada. Alias não só chora como grita, espernei e quanto mais você se desculpa mais ela grita! Uma criança que adora falar, mas não sabe ouvir. E com certeza tem uma grande felicidade em deixar os outros infelizes.
Esse monstro tinha a aparencia de uma boneca de porcelana, pequena, branca, fragil e muito bonita. De cabelos negros como a noite e olnhos grandes e felizes, que inundavam de larimas se você resolve-se olhar por muito tempo.
Bem era assim que ela era quando tinha uns 4 anos, um monstro detestavel. Hoje ela já esta bem melhor, só é chata e fresca, acabou aprendendo a respietar a pessoa e controlar seu nojo pela sociedade em geral. Mas não da pra negar que ela acha quase todo mundo nojento.
O fato é que ela era nsurpotavel e odiava a mim, mais até que as outras pessoas. Pois ao contrario das outras pessoas eu não fugia e enm me afaztava dela. Eu sempre gostei de crianças e ela era a minha favorita.
Esse mau humor era charmoso pra mim, adoro crianças com personalidade forte! Crianças que tem coragem de enfrentar os adultos!!! É admiravel que um pequeno anão que não sabe ver as horas ataque alguem com o dobro do tamanho dele e uma quantidade infinita de conhecimento.
E naquela época minha maninha era a criança mais malvada que eu conhecia. E eu queria estar com ela e poder converssar um pouco com alguem com uma personalidade tão forte.E isso tem que ser feito em quanto eles ainda são crianças, pois esses pequenos demonios não conseguem manter essa força por muito tempo.
Com o passar dos anos a sociedade vai ganhando a guerra e eles se tornam pessoas comuns. Dessas que não enfrentam nem uma largatixa!
Então se você quer o segredo dessa coragem natural a avassaladora, terá que encarar um desses pequenos demonios e tirar as respostas deles antes que eles creçam. E foi exatamente oque eu fiz.
Por anos eu tentei me aproximar da menina, mas sempre me dei mal. Ela sempre conseguia me reelir ou concvencer alguem a me afastar dela. Isso quando não resolvia simplismente me ignorar, oque eu realmente odiava. Poucas coisas são mais irritantes do que o "Lá lá lá! Não estou te ouvindo" de uma criança. Você se sente um nada, uma ameba!!! É simplismente revoltante!
Mas eu não desisti.(alias isso foi antes de eu ter aprendido a desistir)Eu continuei observando ela a procura de algo que ela goste. E isso era ( e ainda é ) uma tarefa dificil, pois existem um numero muito pequeno de coisas que ela goste.
E para falar a verdade, eu acabei descobrindo o ponto fraco da monstrinha sem querer!
Eu sempre tive a mania de desenhar e criar personagens. Era só ter uma pael e m lapis ou caneta e pronto, lá vou eu inventar um novo personagem. Animais, extra terrestres, plantas sorridentes... já criei de tudo! Mas na maioria das vezes eu só desenho e abandono o personagem, não cro nehuma história, nem dou nome e nem pinto a figura. E foi exatamente nesse meu desleixo para com meus personagens desenhados que eu encontrei a fraqueza dela.
Ela tambem gostava de desenhar, mas como era muito exigente nunca gostava do que fazia e acabava riscando ou rasgando tudo! E eu comecei a perceber que isso tinha um motivo. Olhando os desenhos rabiscados e rasgados eu comecei a ver que eles tinham formas conhecidas. Na verdade eles eram cópias infantis dos meus desenhos!
Umas bolas amosrfas e uuns rabiscos tortos que tentavam de qualquer maneira se igualar aos meus desenhos! E procurando um pouco pela casa eu encontrei, no bau de brinquedo dela, uma porção de desenhos meus. Todos coloridos! (claro que não de maneira decente, mas até que ela não saida tanto da linha! Mas adorava azul! era a cor que mais se destacava.)
Isso me fez penssar e bolar um palno. Comecei a desenhar deitado no chão, sempre perto de onde ela estava mas não perto o bastante para que ela se sentisse incomodada. E não demorou até ela se aproximar e observar oque eu estava fazendo.
Olhava cada traço e eu fazia bem devagar para que ela não perde-se nehum detalhe. Comecei com desenhos simples, como casas quadradas de telhados triangulares e sóis sorridentes. E logo vi o resultado da minha armadilha. encontrei pela casa varias casinhas tortas rabiscadas e rasgadas, assim como sóis em igual situação!
Então comecei a falar em voz anta em quanto desenhava, dando dicas de como se fazer os traços em quanto fazia. Falava como se estivesse penssando alto. E ela logo entendeu o recado.
Lembro que um dia eu cheguei em casa e vi na geladeira um papel e nele uma casinha azul muito reta e bem feita com um sol azul soridente no céu!
Dai pra frente ele começou a me fazer perguntas sobre desenho sempre que eu estava desenhando no chão!
E logo nós estavamos conversando, a principio ela só queria falar dos desenhos e não me respondia se eu pergunta-se algo fora desse asunto. Mas com o tempo ela começou a falar de tudo! E como falava, minhas orelhas quase explodiam de tanto ouvir!!!
Ela começou a pedir meus desenhos para colorir os personagens e dava nome a cada um deles. E me obrigava a escrever os nomes que ela inventava, e ai de mim se eu escreve-se algo e quando ela mostra-se o desenho para alguem essa pessoa le-se o nome errado! Ela vinha gritando dizendo que eu não fazia nada direito!
Até que num certo dia ela e fez um pedido.
Ela queria que eu desenha-se o "Senhor Raposa" ou "Posinha" como ele gostav de ser chamado! Eu nunca tinha ouvido falar desse personagem!!! E não era pra menos, ele era o amigo imaginário dela. Ela sempre falou sozinha e nunca explicou com quem estava falando quando perguntada. E agora ela queria que eu desenha-se ele!!!
Conversando com ela eu aprendi muito sobre o tal Raposa, mas não tinha informações o suficientes para desenha-lo e sabia que se eu desenha-se algo que diferente do que ela via eu iria perder a pouca confiança que ela tinha em mim. Eu perderia a unica coisa que nos aproximava. O fato dela me considerar um bom desenhista. (alias, eu desenho mal pra caramba!!!)
Eu enrolei ela o máximo que eu pude, mas ela não desistiu da idéia. Então eu comecei a perguntar mais e mais sobre o tal amigo imainário. Mas ela logo se cansou e disse que eu tava enrolando ela. E realmente estava!
Até que um dia eu tive uma idéia. Peguei algumas mantas e um goro de inverno e me fantasiei da mesma forma que ela tinha descrito o Senhor Raposa.
E assim que entrei na sala ela me perguntou oque era tudo aquilo.
Eu respondi "Aquilo oque?".
Ela fez uma careta, o rosto focou vermelho e eu já sabia, ela ia berrar. E berrou!!!
-VOCÊ SÓ PODE TER FICADO DOIDO "COLECIONADOR DE HISTÓRIAS"!
E eu respondi:
-Quem??? u sou o Senhor Rposa não tá me reconhecendo?
E ela riu!E riu muito!!!Ela disse que eu estava parecendo o irmão dela, mas que estava feliz me ver. E disse que tinha pedido ao irmão dela fazer um retrato meu (o Senhor Raposa) mas eu esse irmão não era tão bom assim.
Então pediu para o Senhor raposa fazer um auto-retrato para que o irmão pude-se copiar.
Eu desenhei e me despedi. e Quando voltei sem a fantasia inprovisada ela me mostrou o desenho e me contou que o Senhor Raposa tinha me deixado aquilo para que eu pude-se copiar.
E foi oque eu fiz. E ela adorou e quardou o desenho por anos!!!
E desse dia em diante e por alguns anos, sempre que podia ela me perguntava do Senhor Raposa e pedia para que eu fosse chamar ele! E lá ia eu me fantasiar de Senhor Raposa!
Até um dia em que ela ficou doente e teve que ficar em casa de cama. Minha mãe não podia ficar com ela no quarto o tempo todo e ela não aceitava a presença de mais ninguem... Ou pelo menos eraoque se esperava dela. Ela mandou me chamar e disse que se eu era amigo do Senhor raposa eu era amigo dela tambem e podia ficar lá com ela.
Depois desse dis ela nunca mais chamou o Senhor Raposa, embora as vezes falavamos dele. Ele saiu para viajar o mundo segundo ela, pois sempre adorou voar!
E até hoje minha irmã gosta muito de converssar comigo e de desenhar comigo. Ela confia em mim por que eu conquistei a confiança do amigo imaginário dela!
Em resumo, paraconseguir a confiança dela eu tive que entrar dentro damente dela e encontrar com um ser inesistente para mim. E o mais improvavel, fazer amizade com ele!
Com o tempo eu tambem me sentia amigo do Senhor Raposa! E até hoje ico imaginando como será que ele está nas suas viagens. Já que faz anos que minha irmã não me fala mais dele.
O fato é que foi preciso muito esforço e um pequeno milagre para conquistar a confiança dela, mas eu não me arrependo nem um pouco. Eu ganhei uma amiga chata e irritante, mas ainda assim uma boa amiga!
Para os curiosos... Não! Eu não descobri o segredo da coragem infantil com minha irmã, mas isso é outra história.
A moral dessa é que as vezes precisamos ver as coisas com os olhos de outras pessoas. Ver o outro lado da situação para que possamos julgar com sabedoria uma situação e conseguir completar nosso objetiv. Neste caso foi conseguir a confiança de uma criança que não confiava em ninguem alem dos pais! E eu devo esse ensinamento a um velho sabio voador e rabo longo e pelos azuis! Muito obrigado Senhor Raposa, esteja onde estiver. Muito obrigado.

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