Uma tentativa, as vezes um tanto falha, de expressar a vida com palavras.



quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Giovanni

"Giovanni nem sempre foi desonesto. Na realidade, teve uma infância das mais inocentes e até sonhou tornar-se polícia um dia. A vida dele transformou-se completamente quando Selena, o seu único amor, o abandonou no dia do casamento. Atormentado pela vergonha e o desgosto, Giovanni caiu numa terrível depressão e conheceu Aldo e os Montana. Desde então, Giovanni é o mais frio e o mais cruel dos homens de Don."
(descrição da carta Giovanni do jogo Urban Rivals)
A dias não abria a janela, não lavava o rosto, não comia. Sentado na velha poltrona, olhando a mesma foto, parica estar congela. Uma estatua trsite de algo que um dia foi um homem. Nos primeiros dias o telefone tocava, mas agora estava em mil pedaços um canto da sala. O fim do telefone coincidio com o fim do vinho especialmente comprado para o casamento. Tinha gosto de veneno, mas não matava... só maltratava a alma.
Decidiu que se fosse para morrer, seria sentado em sua poltrona, olhando a foto do noivado, da forma mais lenta possivel. Queria curtir o momento.
UMa ou duas vezes os amigos vieram lhe procurar, mas a casa etava fechada e silenciosa. Com o tempo acreditaram que ele tinha resolvido sumir por vergonha do que aconteceu. Abandonado no altar! No dia em que os dois se casariam por amor, ele não suportou. Selena era tudo na vida dele. Selena era a vida de Giovanni!!! Sem ela não existia motivos para continuar, já estava morto.
Não tinha idéia de que horas eram quando ouviu um barulho de arrombanmento vindo da porta dos fundos. Pensou em se levantar e preparar uma defesa para dizer ao amigo que finalmente tinha entendido que ele estava se matando trancado na casa. Mas a figura que entrou na sala não era familiar. Era um homem forte, com uma faca na mão. Pingava sangue da ponta de lamina.
Giovanni sorriu, achou que a morte tinha resolvido acelerar a porcesso. Mas o intruso pareceu não nota-lo. Na verdade o homem corpulento de faca na mão não parecia muito inteligente, na verdade tinha fisionomia de um doente mental. Giovanni, sempre imovel em sua poltrona, ate´pensou que talvez o sangue na faca fosse do próprio portador da faca, que de alguma maneira se cortou e caiu sobre a porta com força para abrila. Mas logo desistiu da ideia absurda, estava claro que, embora não fosse inteligente, o homem parecia saber exatamente oque estava fazendo lá.
Ele estava do outro lado da sala escura, olhando pela fresta da janela, observando o movimento na rua. Giovanni então resolveu pertubar o homem, quem sabe se ele descobrisse que Giovanni estava lá não acabava se irritando e atacando-o. Sorrindo com dificuldade disse:
-Oque tem de tão interesante lá fora?
O homem deu um pulo para trás, virou-se de costas para a parede e fez sinal de cruz com os dedos. Mas assim que viu Giovanni sentado na poltrona assumiu uma postura séria, segurou a faca firme na mão direita e reiniciou o dialogo:
-Tem o sono pesado meu irmão!
-Hunf... Sono! Há dias não durmo. Você que entrou rapido demais para me notar aqui.
-Não seja por isso, agora que te vi vou te dar toda atenção. Disse o homem estranho se aporximando lentamente com a faca em posição.
-Para de enrolar e faz logo o serviço! Não me importo com você e nem com os motivos que te fizeram invadir essa espelunca, só acaba logo com a minha raça! Entendeu?
-Ihhh... parece que o camaradinha ta bravinho! Mas a casa é sua, as regras são suas. Se você quer morrer ta falando com o homem certo.
O homem se aproximou, rapidamente dessa vez. Giovanni teve certeza que iria ser o fim, olhou uma ultima vez para a foto que estava em sua mão. Seu erro e sua salvação. O ato de giovanni deteve o intruso, que curioso roubou a foto das mãos do fraco Giovanni e a olhou. Na foto podia-se ver um casal encantador, a mulher era linda e o homem imponente, com um pouco de imaginação até poderia se dizer que aquele farrapo jogado na poltrona um dia foi aquele homem da foto.
Mas o intruso naõ teve tempo para imaginar nada o farrapo humano voltou a vida ,com a força da raiva que sentiu ao perder Selena novamente,e arremesou uma mesianha de madeira na cabeça do intruso.
Esse com o susto soltou a foto e a faca, indo ao chão em busca desta segunda. Por sua vez Govani tambem foi ao chão, procurava a foto.
Por ironia do destino a faca foi para com gioanni e a foto com a intruso atrapalhado. Giovanni apontou a faca para o intruso e propos a troca:
-Me devolva a foto, eu te dou a faca e você termina logo o serviço.
-Um homem corajoso querendo morrer por uma vadia? Não da pra acreditar! Disse o inruso rasgando a fotografia. Giovanni irado pulou sobre o bandido, mas fraco como estava foi alvo facil. Mais uma vez o atrapalhado intruso parecia saber bem oque estava fazendo.
Rapidamente tirou a faca de Gioanni, o imobilizou com a capa do sofá e lhe deu um soco no nariz, só por gosto.
Amarrado e sangrando no chão oacreditou que era finalmente o fim, mas o intruso se abaixou ao seu lado e começou a falar.
-Você é um cara idiota mesmo viu! Se acabando por causa de mulher?! Mas eu gostei de você...
Sou Aldo, trabalho fazendo serviço de "limpeza" para uma familia que adoraria ter um homem como você trabalhando para eles. Loucos psicóticos e apaixonados costumam ser ótimos assassinos.
Por que você não faz o seguinte, em vez de se matar gasta essa raiva toda ganahndo dinheiro e fazendo riquesa. Nem que seja matando alguem, talvez até a vadia! Em dia de folga é claro!
O intruso riu sozinho das suas palvras e foi verificar as janelas. Mas algo naquelas frases idioatas mecheram com a mente de Giovanni. A ideia de morrer não era das melhores, não tinha nada a perder e já que a vida já tinha lhe roubado tudo que tinha de importate parecia justo que mais alguem saisse perdendo. Sem dizer que a ideia de "visitar" Selena em um dia de folga parecia espetacular. Alguem tinha que morrer, mas não precisava ser ele.
Aldo voltou e deu um chuto no estomago de Giovanni, dizendo:
-A barra ta linpa, já posso me mandar. Vou te deixar ai para que termine oque começou! Boa noite camarada, adorei te conhecer.
Levantou rapidamente, deu tres passos e voltou. Olhou para Giovanni e disse:
-Tava guase me esquecendo!
Se abaixando e tirando a mordaça improvisada da boca do anfitrião.
-Quais são suas ultimas palavras? Todo defunto tem direito a dizer alguma asneira antes de morrer, e como você não vai poder escrever estando amarrado ai... fala pra mim pelo menos.
Sorrindo Giovanni disse:
-Se me soltar, encontrar a vadia e deixar eu acabar com a raça dela... Juro que trabalho de sol a sol, sem descanso e sem cobrar nada.
-Sabia que você tinha potencial! O don vai gostar de você, mas quanto ao salario, relaxa, dinheiro não é problema para nós da familia Montana. Bem vindo irmão!
Dizendo isso agarrou giovani como se este fosse um saco de batatas e o levou para fora da casa. Havia desmaiado após dizer sua ultima frase.
Acordou em um lugar iluminado e todo branco. Logo identificou o lugar como um hospital.
Identificou tambem Aldo, dessa vez intalado num terno e ao lado dele um homem elegante com terno de risca. Este disse:
-Finalmente acordou, esta tarde recebera alta e esta noite recebera seu primeiro trabalho. Se passar sera parte da minha familia... mas se não passar... servira de churrasco de caridade para os desabrigados! Entende?
Disse batendo levemente no rosto de Giovann. Este só sorrio. Não se sentia mais como um morto, tinha ganhado um novo motivo para viver. Tinha voltado do inferno a serviço do capeta.
(Giovani é atualmente minha carta mais forte nesse joguinho tosco e eu achei a história dele boa para virar um texto)

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